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Governo admite recorrer a professores para formar adultos

billshcot

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Nov 10, 2010
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O Governo admitiu nesta terça-feira o recurso a professores dos quadros do Ministério da Educação para a formação de jovens e adultos que procurem os novos centros que vão substituir a rede de Centros de Novas Oportunidades (CNO).

"A colocação de professores neste tipo de oferta significa que estamos a promover o emprego desses professores. A resposta, quer seja no ensino profissional, quer nos EFA [Cursos de Educação e Formação de Adultos], ou outro tipo de formação, [faz com que ] garantamos também por essa via o emprego dos professores, não vindo nenhum mal ao mundo", disse nesta terça-feira o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, no parlamento.

O secretário de Estado esteve numa audição conjunta com o secretário de Estado do Emprego, Pedro Silva Martins, na Comissão de Educação, Ciência e Cultura, na Assembleia da República, a propósito da reestruturação dos CNO, a ser substituídos por uma rede de 120 Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP).

João Grancho admitiu também que a nova rede de CQEP "mais pequena", vai necessitar de técnicos, mas já não como formadores, ainda que tenha deixado a garantia de que serão respeitados os direitos dos técnicos e formadores que têm contrato no âmbito dos CNO ainda em funcionamento.

João Grancho sublinhou o caráter de "plataforma de encaminhamento" para jovens e adultos que o Governo pretende dar aos CQEP, que não tendo em si capacidade formadora instalada, vão funcionar como orientadores para percursos educativos e formativos de acordo com as ofertas existentes a nível nacional.

Se para os jovens, sublinhou o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, o objetivo é orientar o percurso educativo e formativo, consoante estejam ou não ainda em idade de escolaridade obrigatória, para os adultos a meta é "reforçar as competências para incrementar a sua empregabilidade", apesar do contexto de crise económica e de previsões de aumento da taxa de desemprego.

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