billshcot
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Cerca de vinte pessoas entregaram esta terça-feira à Câmara de Torres Vedras um abaixo-assinado com 500 assinaturas contra o pagamento de bilhete para entrar no corso de Carnaval de segunda-feira.
Numa iniciativa organizada pela candidatura autárquica do CDS-PP, liderada por Luís Marinho, os manifestantes, alguns dos quais mascarados, assistiram à reunião semanal do executivo municipal.
Os promotores referem, em nota de imprensa, que "o corso é espontâneo e de autoria popular", motivo pelo qual, consideram de "enorme gravidade" a cobrança de entrada "num ano difícil" e de austeridade.
"Existem famílias que, por motivos económicos apenas vão ao corso trapalhão e, tendo agora que pagar este dia que sempre foi livre, pura e simplesmente ficam arredados do tradicional evento", sublinham.
O alargamento das zonas pagas do corso e a abertura mais tarde das portas a quem entre de forma gratuita motivaram também reações contrárias na mesma sessão de câmara.
Doze bares entregaram também uma proposta para que as bilheteiras dos corsos noturnos sejam colocadas nos mesmos locais dos diurnos, para os locais centrais de animação não ficarem abrangidos pelas zonas pagas e tenham circulação gratuita.A autarquia não recuou na decisão de cobrar a entrada no corso de segunda-feira, mas vai antecipar a abertura das portas das 04h00 para as 03h00 horas.
Para incentivar o consumo nos bares, vai proibir a entrada de garrafas e latas de bebida nos corsos.
A organização mantém em 2013 os cinco dias e as quatro noites de folia. O Carnaval de Torres Vedras tem um corte de 17% no orçamento, passando de 420 mil euros em 2012 para 350 mil este ano.
Para minimizar os eventuais prejuízos, a organização decidiu cobrar a entrada do corso noturno de segunda-feira, apesar de manter o 'livre-trânsito' para os cinco dias ao preço de 10 euros.
"A evolução das receitas não tem acontecido, mas precisamos que o evento seja autossustentável, por isso a noite de segunda-feira vai ser paga, também para haver mais controlo dos visitantes em termos de segurança", explicou o presidente da câmara, Carlos Miguel.
O evento arranca a 08 de fevereiro, com o tradicional corso escolar, que junta nove mil crianças e jovens, e termina no dia 13.
cm
Numa iniciativa organizada pela candidatura autárquica do CDS-PP, liderada por Luís Marinho, os manifestantes, alguns dos quais mascarados, assistiram à reunião semanal do executivo municipal.
Os promotores referem, em nota de imprensa, que "o corso é espontâneo e de autoria popular", motivo pelo qual, consideram de "enorme gravidade" a cobrança de entrada "num ano difícil" e de austeridade.
"Existem famílias que, por motivos económicos apenas vão ao corso trapalhão e, tendo agora que pagar este dia que sempre foi livre, pura e simplesmente ficam arredados do tradicional evento", sublinham.
O alargamento das zonas pagas do corso e a abertura mais tarde das portas a quem entre de forma gratuita motivaram também reações contrárias na mesma sessão de câmara.
Doze bares entregaram também uma proposta para que as bilheteiras dos corsos noturnos sejam colocadas nos mesmos locais dos diurnos, para os locais centrais de animação não ficarem abrangidos pelas zonas pagas e tenham circulação gratuita.A autarquia não recuou na decisão de cobrar a entrada no corso de segunda-feira, mas vai antecipar a abertura das portas das 04h00 para as 03h00 horas.
Para incentivar o consumo nos bares, vai proibir a entrada de garrafas e latas de bebida nos corsos.
A organização mantém em 2013 os cinco dias e as quatro noites de folia. O Carnaval de Torres Vedras tem um corte de 17% no orçamento, passando de 420 mil euros em 2012 para 350 mil este ano.
Para minimizar os eventuais prejuízos, a organização decidiu cobrar a entrada do corso noturno de segunda-feira, apesar de manter o 'livre-trânsito' para os cinco dias ao preço de 10 euros.
"A evolução das receitas não tem acontecido, mas precisamos que o evento seja autossustentável, por isso a noite de segunda-feira vai ser paga, também para haver mais controlo dos visitantes em termos de segurança", explicou o presidente da câmara, Carlos Miguel.
O evento arranca a 08 de fevereiro, com o tradicional corso escolar, que junta nove mil crianças e jovens, e termina no dia 13.
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