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Ílhavo : Assassino alega problema mental

billshcot

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Nov 10, 2010
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Carlos Vareta, suspeito de ter assassinado o irmão depois de o regar com gasolina e lhe atear fogo, na passada segunda-feira à noite, na Gafanha da Nazaré, Ílhavo, vai aguardar o julgamento em prisão preventiva. Ontem, quando foi presente ao Juiz de Instrução Criminal de Aveiro, remeteu-se ao silêncio. Carlos, de 47 anos, está indiciado por homicídio e fogo posto.

A defesa alega problemas mentais e pediu uma avaliação psicológica para aferir a suposta inimputabilidade, ou imputabilidade reduzida, em virtude de uma eventual patologia do foro psiquiátrico.

"O arguido não irá prestar declarações até que o relatório esteja concluído. Só nessa altura é que iremos decidir se irá, ou não, falar", explicou ao CM a advogada Maria Manuel Candal.

De acordo com os familiares, Carlos Vareta arrombou a porta dos anexos onde viviam os irmãos António e Francisco, que estavam a dormir, e regou este último, de 44 anos, com gasolina, ateando-lhe fogo. "Foi muito rápido e não tive tempo para ir em socorro do Francisco. Fugi para não morrer", recordou ao CM António, que dormia ao lado do irmão, numa outra cama.

Esta terá sido uma vingança por Francisco ter cortado a Carlos a eletricidade que lhe cedia para casa. "Ele disse que ia matar quem lhe cortou a luz", afirmou Isalinda, irmã da vítima e do homicida. As desavenças entre Carlos – que confessou o crime à PJ –, os irmãos e a mãe são antigas, com vários processos em tribunal. Num deles, Carlos foi condenado e jurou vingar-se.

cm
 
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