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Em busca do crime perfeito ...

billshcot

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Nov 10, 2010
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Top 10 maneiras de fazer um corpo desaparecer

A trilha do crime perfeito passa necessariamente pelo apagamento de todas as evidências e a expectativa da carência de testemunhos consistentes. Logo, as rotinas dos casos de assassinato são caracterizadas por ações envidadas pelo criminoso para dar sumiço ao cadáver, na tentativa de anular a principal prova material.


Contudo, a moderna tecnologia forense, que incorporou métodos de verificação de DNA e avançados instrumentos de coleta análise de provas, torna quase impossível a realização do crime perfeito. Adicionalmente, no momento em que os recursos judiciários podem se valer de imagens de câmeras das mais diversas fontes e informações oriundas de diferentes tipos de rastreamento eletrônico, não se pode mais falar em crimes perfeitos, mas sim em casos negligentemente investigados.

Assim, modernamente os sistemas judicais dos países tendem a se pautar com base num conjunto de indícios e vestígios materiais, prescindindo da existência do corpo, ainda mais porque a prova material pode ser reconstituída de fragmentos mínimos, tais como uma gota de sangue, um pedaço de osso, ou até um fio de cabelo.

Mesmo assim, os criminosos, alheios aos progressos das aplicações científicas, continuam tentando o cometimento do crime perfeito e muitos até conseguem se livrar das barras da prisão, mais devido à ineficiência da polícia judiciária, do que à falta de materialidade. Portanto, na confiança dos furos inerentes ao sistema policial, os criminosos recorrem amiúde aos seguintes estratagemas para sumirem com a prova material e enfraquecerem o corpo de delito:

10) Abandonar num lugar ermo
Prós: praticamente não há vantagens neste método, pois quase é equivalente ao pior de todos: deixar o corpo no lugar em que está dar no pé.
Contras: pois, a menos que o corpo seja abandonado no meio do deserto Saara – o que é impraticável - ele logo será descoberto. Somando-se a isto, há a dificuldade do transporte e a formação de um grande número de testemunhas no caminho.

9) Enterro
Prós: aparentemente é uma boa solução porque dá um sumiço rápido.
Contras: a menos que seja executado por profissionais, o enterro puro e simples deixa muitos furos, tais como cheiros residuais, possibilidade de desabamento da cova e a grande probabilidade da desconfiança dos investigadores, já que a maioria dos criminosos termina optando por esta estratégia devido à sua simplicidade.

8) Atirar no rio ou mar
Prós: quando tudo corre bem, pode dar um bom tempo para o criminoso mudar de ares, antes que o “assunto volte à tona”.
Contras: há a questão nevrálgica do transporte do corpo em via pública, sob os olhares curiosos de potenciais testemunhas. Além disto, a questão do domínio da técnica é fundamental, pois se o corpo não for muito bem lastreado, em poucas horas as leis da física o impelirão irresistivelmente para a superfície.

7) Jogar num buraco, ou precipício
Prós: fornece um sossego imediato, pena que passageiro.
Contras: é um método bem precário adotado por criminosos pé-de-chinelo, que traz como consequência a rápida descoberta do corpo, devido ao cheiro de carniça que atrai inevitavelmente aves de rapina, cães... e gente.

6) Emparedamento
Prós: dá sumiço instantâneo ao corpo, sem deixar vestígios.
Contras: o emparedamento, apesar de sido muito em séculos passados, hoje está fora de moda, devido aos avanços da ciência forense. A casa do suspeito certamente será revirada de cabeça para baixo e provavelmente algum investigador desconfiará de qualquer “reforma” recente. Além disto, há o problema dos vizinhos xeretas que acabam dando com a língua nos dentes quando indagados sobre os movimentos suspeitos.

5) Esquartejamento
Prós: o criminoso adquire a vantagem do menor volume das “bagagens” a transportar.
Contras: ainda assim, continua a questão: o que fazer com os pedaços? Alguns pés-de-chinelo adotam a estratégia de espalhar as partes, devidamente embaladas em sacos de lixo, em várias partes da cidade para dificultar o reconhecimento. Porém, tal sandice não é páreo para a metodologia científica forense, pois basta um fragmento para se obter o DNA comprobatório da identidade do morto, ou seja, a fata prova material.

4) Devoramento, por apetite próprio ou dando para os animais comerem
Prós: resolve parcialmente o problema da destinação enfrentada pelo método anterior.
Contras: o criminoso continuará enfrentando o problema da destinação dos ossos. Eventualmente, quando sai na mídia este tipo de acontecimento causa grande comoção, por se tratar de episódio de canibalismo.

3) Queimar
Prós: aparentemente, é a melhor forma de se livrar de um cadáver e se librar do pepino do item anterior.
Contras: a menos que o processo de queima atinja o nível de perfeição da incineração, sempre restarão vestígios denunciadores.

2) Queimar no “Microondas”
Prós: os traficantes do Rio de Janeiro tem adotado este método salutar, que consiste em mumificar a vítima viva com Duct Tape e transportá-la até ao alto de um morro, onde o condenado é alojado dentro de uma pilha de pneus, que é então queimada e a vítima incinerada viva.
Contras: dependendo da inaptidão do operador, mesmo o “microondas” pode deixar vestígios, como aconteceu com o repórter Tim Lopes morto pelo tráfico carioca em 2002, cujos fragmentos achados foram suficientes para condenar os mandantes e os executores do crime.

1) Derreter em ácido
Prós: é o método mais efetivo para se liquefazer um corpo humano, sem ter as desvantagens dos métodos anteriores.
Contras: para quem escolhe este método, é imprescindível que domine conhecimentos avançados de química e tenha a infraestrutura necessária (banheira ou um recipiente enorme com capacidade suficiente para conter um corpo humano) para manipular milhares de litros do tipo de ácido adequado a este tipo de operação. Uma vez realizado o processo, surge o último óbice: a correta destinação do ácido, pois simplesmente tão grande quantidade de ácido atirado no esgoto, pode render ao criminoso uma condenação inesperada por crime ambiental.

Conclusão:
O crime não compensa. Em primeiro lugar não mate e se, numa fatalidade, vier a ocorrer esta desgraça terrível, não piore o seu crime tentando ocultar provas, ou envolvendo terceiros. Apresente-se às autoridades, pois uma pessoa impulsiva e sincera aparece melhor aos olhos dos jurados, do que os premeditados maliciosos.
 
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