delfimsilva
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Os trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto cumprem, a partir das meia-noite desta quinta-feira uma greve de 24 horas contra "mais roubos salariais", fruto da "pesada e diferenciada carga fiscal".
Em causa está o Orçamento do Estado para este ano, que, diz a Comissão de Trabalhadores da STCP, afetará os trabalhadores "de forma redobrada perante todos os demais", porque "elimina direitos livremente negociados de boa-fé entre os conselhos de administração e os representantes dos trabalhadores".
"A entrega da operação das linhas da STCP à concessão privada, o congelamento de admissões para a função de motorista, o pagamento em duodécimos do subsídio de Natal, a pesada e diferenciada carga fiscal de que serão objeto a que acresce a taxa suplementar, a retirada do título de transporte para cônjuges e filhos", bem como "a ex-trabalhadores e reformados" constituem "um claro roubo na massa salarial", justifica a CT.
A CT afirma ainda que, o facto de a administração não incluir representantes dos trabalhadores na reestruturação da empresa, "é um indicador claro de que os interesses da STCP não estão a ser devidamente salvaguardados".
"Os direitos dos trabalhadores não estão à venda ao desbarato a qualquer operador privado", sublinha.
Contactada pela Lusa, fonte da CT afirmou estimar que o serviço seja muito afetado e que, apesar de serem decretados serviços mínimos, não deverá haver autocarros nas ruas.
J/N
Em causa está o Orçamento do Estado para este ano, que, diz a Comissão de Trabalhadores da STCP, afetará os trabalhadores "de forma redobrada perante todos os demais", porque "elimina direitos livremente negociados de boa-fé entre os conselhos de administração e os representantes dos trabalhadores".
"A entrega da operação das linhas da STCP à concessão privada, o congelamento de admissões para a função de motorista, o pagamento em duodécimos do subsídio de Natal, a pesada e diferenciada carga fiscal de que serão objeto a que acresce a taxa suplementar, a retirada do título de transporte para cônjuges e filhos", bem como "a ex-trabalhadores e reformados" constituem "um claro roubo na massa salarial", justifica a CT.
A CT afirma ainda que, o facto de a administração não incluir representantes dos trabalhadores na reestruturação da empresa, "é um indicador claro de que os interesses da STCP não estão a ser devidamente salvaguardados".
"Os direitos dos trabalhadores não estão à venda ao desbarato a qualquer operador privado", sublinha.
Contactada pela Lusa, fonte da CT afirmou estimar que o serviço seja muito afetado e que, apesar de serem decretados serviços mínimos, não deverá haver autocarros nas ruas.
J/N