billshcot
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Seja sério. Não quer ir à comissão de reforma do Estado não vá." A resposta em tom irritado do primeiro-ministro tinha como destinatário o líder do PS. António José Seguro impôs ontem a Passos Coelho, no Parlamento, uma condição para debater o assunto: retirar o compromisso com a troika para cortar 4
Passos Coelho falou de "chantagem" e "oportunismo", numa intervenção em que assinalou a preparação do futuro além da troika. Mas a Oposição quis saber onde se cortam os 4 mil milhões de euros. "Diga aqui quais são os cortes", pediu Seguro. Passos nada concretizou e o BE, pela voz de Catarina Martins, rematou que esse é "o valor preciso do buraco de Vítor Gaspar".
Passos ainda procurou que o PS de Seguro ficasse com ónus de dizer que, apesar da crise, o País não precisa de cortar, de forma permanente, esse montante, a partir de 2014. Sem êxito. No final, o líder socialista reclamou: "Hoje, provei que o primeiro-ministro não quer nenhuma reforma do Estado." Isto apesar de ter tido a sua bancada – após a agitação interna – a meio gás durante parte do debate.
O primeiro-ministro sustentou que 2014 será um ano de consolidação, se o País "não vacilar". E concluiu: "Estamos finalmente a dar um horizonte de esperança aos desempregados e a dizer ao País que podemos andar pelo nosso próprio pé."
Sem ações ou contas no BPI
As declarações do presidente do BPI, Fernando Ulrich, sobre os sem-abrigo e a capacidade de sacrifícios dos portugueses levaram ontem o PCP e os Verdes a exigirem ao primeiro-ministro que se demarcasse de tais afirmações. Passos Coelho não condenou as palavras de Ulrich porque "não é banqueiro". Mais:
"Não tenho ações, não tenho participações, nem contas no BPI e, portanto, tenho muita dificuldade em responder."
Antes da resposta, a indignação do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, levou-o a pedir ao chefe de Governo para que se cale sobre o embuste de sacrifícios. Na réplica, Passos Coelho não poderia ser mais duro: "Não é o senhor deputado que me manda falar ou calar", avisou o primeiro-ministro.
cm
Passos Coelho falou de "chantagem" e "oportunismo", numa intervenção em que assinalou a preparação do futuro além da troika. Mas a Oposição quis saber onde se cortam os 4 mil milhões de euros. "Diga aqui quais são os cortes", pediu Seguro. Passos nada concretizou e o BE, pela voz de Catarina Martins, rematou que esse é "o valor preciso do buraco de Vítor Gaspar".
Passos ainda procurou que o PS de Seguro ficasse com ónus de dizer que, apesar da crise, o País não precisa de cortar, de forma permanente, esse montante, a partir de 2014. Sem êxito. No final, o líder socialista reclamou: "Hoje, provei que o primeiro-ministro não quer nenhuma reforma do Estado." Isto apesar de ter tido a sua bancada – após a agitação interna – a meio gás durante parte do debate.
O primeiro-ministro sustentou que 2014 será um ano de consolidação, se o País "não vacilar". E concluiu: "Estamos finalmente a dar um horizonte de esperança aos desempregados e a dizer ao País que podemos andar pelo nosso próprio pé."
Sem ações ou contas no BPI
As declarações do presidente do BPI, Fernando Ulrich, sobre os sem-abrigo e a capacidade de sacrifícios dos portugueses levaram ontem o PCP e os Verdes a exigirem ao primeiro-ministro que se demarcasse de tais afirmações. Passos Coelho não condenou as palavras de Ulrich porque "não é banqueiro". Mais:
"Não tenho ações, não tenho participações, nem contas no BPI e, portanto, tenho muita dificuldade em responder."
Antes da resposta, a indignação do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, levou-o a pedir ao chefe de Governo para que se cale sobre o embuste de sacrifícios. Na réplica, Passos Coelho não poderia ser mais duro: "Não é o senhor deputado que me manda falar ou calar", avisou o primeiro-ministro.
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