billshcot
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Abraços com um grave escândalo de contas secretas, financiamento ilegal do Partido Popular (PP) e subornos a dirigentes conservadores, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, ele mesmo envolvido, dará hoje esclarecimentos públicos sobre o caso. Entretanto, Luis Bárcenas, o ex-tesoureiro do PP considerado peça -chave do esquema de contabilidade secreta do partido, vai ser chamado a prestar declarações ante a Justiça.
Soraya Sáenz de Santamaría, vice-primeira-ministra espanhola, anunciou a comunicação de Rajoy sobre o assunto, a realizar hoje durante um Comité Executivo Nacional extraordinário do PP.
Quanto ao escândalo da contabilidade paralela de Bárcenas, Santamaría remeteu as explicações para o primeiro-ministro, a quem defendeu: "Nos 12 anos que trabalho com ele, sempre manteve conduta exemplar, nunca violou uma norma."
Quanto ao impacto do caso, recusa aceitar que comprometa a governação de Rajoy. "O governo é uma coisa e os partidos são outra", afirmou, assegurando que o executivo "é estável". E explicou porquê: "Primeiro, porque a sua maioria parlamentar é estável; segundo, porque faz o que tem de fazer."
Recorde-se que o jornal ‘El País’ noticiou quinta--feira que o nome do primeiro--ministro era um dos referidos nas folhas manuscritas da contabilidade paralela de Bárcenas. Aí eram anotadas as somas pagas aos líderes do PP a partir de um fundo secreto, constituído por donativos ilegais e por subornos de empresas de construção civil e de segurança, pagos ao PP a troco de contratos. Nas folhas, constam pagamentos trimestrais a Rajoy, feitos entre 1997 e 2008, num valor de 25 200 euros por ano.
O ‘El País’ assegurou ontem que 70% dos donativos registados eram ilegais e que só uma pequena parte chegava às contas oficias do partido de Rajoy.
Apesar de tudo isto, Bárcenas não será para já chamado a esclarecer a questão da contabilidade paralela. O juiz Pablo Ruz quer ouvir as explicações do ex--tesoureiro sobre uma conta na Suíça na qual chegou a acumular 22 milhões de euros.
cm
Soraya Sáenz de Santamaría, vice-primeira-ministra espanhola, anunciou a comunicação de Rajoy sobre o assunto, a realizar hoje durante um Comité Executivo Nacional extraordinário do PP.
Quanto ao escândalo da contabilidade paralela de Bárcenas, Santamaría remeteu as explicações para o primeiro-ministro, a quem defendeu: "Nos 12 anos que trabalho com ele, sempre manteve conduta exemplar, nunca violou uma norma."
Quanto ao impacto do caso, recusa aceitar que comprometa a governação de Rajoy. "O governo é uma coisa e os partidos são outra", afirmou, assegurando que o executivo "é estável". E explicou porquê: "Primeiro, porque a sua maioria parlamentar é estável; segundo, porque faz o que tem de fazer."
Recorde-se que o jornal ‘El País’ noticiou quinta--feira que o nome do primeiro--ministro era um dos referidos nas folhas manuscritas da contabilidade paralela de Bárcenas. Aí eram anotadas as somas pagas aos líderes do PP a partir de um fundo secreto, constituído por donativos ilegais e por subornos de empresas de construção civil e de segurança, pagos ao PP a troco de contratos. Nas folhas, constam pagamentos trimestrais a Rajoy, feitos entre 1997 e 2008, num valor de 25 200 euros por ano.
O ‘El País’ assegurou ontem que 70% dos donativos registados eram ilegais e que só uma pequena parte chegava às contas oficias do partido de Rajoy.
Apesar de tudo isto, Bárcenas não será para já chamado a esclarecer a questão da contabilidade paralela. O juiz Pablo Ruz quer ouvir as explicações do ex--tesoureiro sobre uma conta na Suíça na qual chegou a acumular 22 milhões de euros.
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