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Fundão : Diocese transfere padre pedófilo

billshcot

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Nov 10, 2010
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Uma habitação pertencente à diocese da Guarda. É neste local escolhido pela igreja que o padre Luís Miguel Mendes, de 36 anos, aguarda julgamento, por abuso sexual a vários menores do Seminário Menor do Fundão. O sacerdote está em prisão domiciliária e nunca mais foi visto em S. Romão, Seia, a vila que o viu nascer. Agora que a igreja lhe arranjou um espaço de "reclusão", o padre Luís e a mãe não falam diretamente. É sempre por intermédio de outros padres.

A mãe continua em choque, está desesperada e acredita que terá sido um dos sacerdotes do Seminário Menor quem denunciou o filho. Ao Correio da Manhã, Maria Luísa fez poucos comentários sobre o sucedido. Mostra-se revoltada, mas defende o filho. "Se não há mais desenvolvimentos é porque ele está inocente", afirma categórica, desvalorizando os depoimentos dos menores que dão conta de abusos repetidos nos quartos do seminário.

À entrada do apartamento, os dois quadros de média dimensão com a foto do padre Luís num cenário de missa ainda continuam pregados na parede. Os vizinhos nunca mais o viram e dizem que os familiares tudo fazem para esquecer as suspeitas. "Quando a história veio a público, cruzei-me com o bispo da Guarda, o padre de S. Romão e outros sacerdotes do Fundão nas escadas do prédio. Mas agora está tudo mais calmo e já ninguém fala do assunto", explicou um dos vizinhos que pediu anonimato.

A verdade é que em S. Romão o tema do padre pedófilo já não é conversa de café. "Ele é o santo da terra e as pessoas nunca mais tocaram no assunto. Se fosse outra pessoa era um problema, mas esta é a mentalidade típica de uma vila", confidenciou um dos populares.

O irmão, Carlos Mendes, proprietário da farmácia que dá nome à vila, também se limitou a dizer que "o processo está em segredo de justiça".

PAIS IDOSOS NUNCA MAIS FORAM À MISSA

Desde que a história do filho foi tornada pública, os pais do padre Luís nunca mais foram vistos na missa. "Sentava-se sempre ao meu lado. Éramos parceiros na missa, mas desde que a história com o filho foi falada, nunca mais o vi", contou Manuel Madeira, 78 anos. O homem, um dos melhores amigos de Abílio Mendes, nunca abordou o assunto. "Tenho pena dele, é uma história esquisita e não sou capaz de lhe falar nessas coisas", explicou. Também a mãe nunca mais foi à missa.

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