billshcot
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"Queremos que tenha um funeral digno e que tenha alguém da família ao seu lado". A declaração é de Ana Paula, amiga de José Dinis Fernandes, que morreu em novembro de 2012 e cujo corpo continua na morgue do Hospital de Faro à espera de um familiar para que seja enterrado.
José Fernandes, 61 anos, natural de Santos-o-Velho, em Lisboa, já morava em Olhão há mais de 30 anos. Trabalhava como pedreiro numa empresa da cidade que entrou em falência há cerca de um ano e desde então estava desempregado. Ao que o CM apurou, José tem uma filha mas ninguém ainda reclamou o corpo.
"Vinha ao meu café regularmente, onde se encontrava com os amigos. Era uma pessoa muito amigável e acessível", recordou ao CM Ana Paula, proprietária da Pastelaria Olhanense, situada na avenida da República.
O homem sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) em outubro de 2012, altura em que deu entrada no Hospital de Faro. Esteve internado em tratamentos, mas não resistiu às lesões cerebrais sofridas e morreu um mês depois.
Apesar de nunca ter falado muito da família enquanto era vivo, os amigos de José Fernandes estão empenhados em tentar encontrar alguém que possa levantar o corpo para que seja enterrado.
"Há algum tempo que procuramos alguém da família. Através do registo civil conseguimos saber que ele tem uma filha, mas ainda não conseguimos entrar em contacto com ela", lamentou Ana Paula.
cm
José Fernandes, 61 anos, natural de Santos-o-Velho, em Lisboa, já morava em Olhão há mais de 30 anos. Trabalhava como pedreiro numa empresa da cidade que entrou em falência há cerca de um ano e desde então estava desempregado. Ao que o CM apurou, José tem uma filha mas ninguém ainda reclamou o corpo.
"Vinha ao meu café regularmente, onde se encontrava com os amigos. Era uma pessoa muito amigável e acessível", recordou ao CM Ana Paula, proprietária da Pastelaria Olhanense, situada na avenida da República.
O homem sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) em outubro de 2012, altura em que deu entrada no Hospital de Faro. Esteve internado em tratamentos, mas não resistiu às lesões cerebrais sofridas e morreu um mês depois.
Apesar de nunca ter falado muito da família enquanto era vivo, os amigos de José Fernandes estão empenhados em tentar encontrar alguém que possa levantar o corpo para que seja enterrado.
"Há algum tempo que procuramos alguém da família. Através do registo civil conseguimos saber que ele tem uma filha, mas ainda não conseguimos entrar em contacto com ela", lamentou Ana Paula.
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