billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
Rui Reininho quer ir às mesas e conversar com o público no Coliseu do Porto (já no dia 15) e no Centro Cultural de Belém (16). Os GNR vão mostrar o novo concerto ‘Afectivamente’.
Correio da Manhã - Como vão ser os espetáculos no Coliseu do Porto e C. Cultural de Belém?
Rui Reininho - São um bocado ‘kamikazes'. Queríamos uma coisa mais ambiciosa, que não foi possível executar. Não temos guitarra elétrica, o baixo é um diferente, mas não é muito acústico, porque a parte das teclas tem eletrónica. Temos a colaboração da Ianina [Khmelik].
- Que toque dá a Ianina às músicas dos GNR?
- Toca muito bem e gosta muito de música eletrónica. Vejo-a sempre sorridente, acho que ela gosta de tocar as nossas músicas. Também temos o Hugo Novo que, infelizmente, nos vai deixar ao fim de cinco anos.
- Vão estar mais próximos do público?
- Vamos às mesas [risos]. Gostávamos que assim fosse. Acho muito engraçada aquela coisa de ir às mesas. Como o som é menos intenso, há mais intimidade, mais diálogo. Também para acabar com aquela ideia que somos uns ‘f*** snobs'.
- Era um conceito que há muito ambicionavam?
- Sim. Foi uma certa teimosia. Houve algumas alterações, até de agência. Já reivindicávamos que queríamos fazer mais este tipo de espetáculo, mas era sempre substituído pelo outro.
- Os concertos vão ser gravados?
- Isso do CD é um mistério. Os GNR têm maldição do DVD, que não temos ao fim de 32 anos.
- Haverá novidades?
- Algumas ‘novidadezitas'. Gostávamos de ter gente, eu pessoalmente, que tenho a mania que canto, para falar com eles.
- Quanto a novos trabalhos?
- Às vezes, quando gravamos, não é metermo-nos em trabalhos, metemo-nos em perigos...
- Como vê os cortes no setor da Cultura?
- A mim não me cortaram nada que eu não tinha. Só posso ser solidário com os outros. Vamos fazer estes espetáculos porque precisamos, não de almoçar, mas pelo menos jantar. Dá-nos jeito, todos os dias...
- Há a proposta do FMI de aumentar o IVA dos espetáculos para 23%...
- Menos o dos pornográficos. Por isso já temos ideias...
PERFIL
RUI MANUEL REININHO BRAGA nasceu no Porto a 28 de fevereiro de 1955 e estudou Cinema no Conservatório Nacional. Tornou-se vocalista dos GNR em 1981. Criou música para teatro e cinema e fez inúmeras colaborações. Em 2005 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural do Estado Português. Editou o álbum a solo ‘Companhia das Índias'.
cm
Correio da Manhã - Como vão ser os espetáculos no Coliseu do Porto e C. Cultural de Belém?
Rui Reininho - São um bocado ‘kamikazes'. Queríamos uma coisa mais ambiciosa, que não foi possível executar. Não temos guitarra elétrica, o baixo é um diferente, mas não é muito acústico, porque a parte das teclas tem eletrónica. Temos a colaboração da Ianina [Khmelik].
- Que toque dá a Ianina às músicas dos GNR?
- Toca muito bem e gosta muito de música eletrónica. Vejo-a sempre sorridente, acho que ela gosta de tocar as nossas músicas. Também temos o Hugo Novo que, infelizmente, nos vai deixar ao fim de cinco anos.
- Vão estar mais próximos do público?
- Vamos às mesas [risos]. Gostávamos que assim fosse. Acho muito engraçada aquela coisa de ir às mesas. Como o som é menos intenso, há mais intimidade, mais diálogo. Também para acabar com aquela ideia que somos uns ‘f*** snobs'.
- Era um conceito que há muito ambicionavam?
- Sim. Foi uma certa teimosia. Houve algumas alterações, até de agência. Já reivindicávamos que queríamos fazer mais este tipo de espetáculo, mas era sempre substituído pelo outro.
- Os concertos vão ser gravados?
- Isso do CD é um mistério. Os GNR têm maldição do DVD, que não temos ao fim de 32 anos.
- Haverá novidades?
- Algumas ‘novidadezitas'. Gostávamos de ter gente, eu pessoalmente, que tenho a mania que canto, para falar com eles.
- Quanto a novos trabalhos?
- Às vezes, quando gravamos, não é metermo-nos em trabalhos, metemo-nos em perigos...
- Como vê os cortes no setor da Cultura?
- A mim não me cortaram nada que eu não tinha. Só posso ser solidário com os outros. Vamos fazer estes espetáculos porque precisamos, não de almoçar, mas pelo menos jantar. Dá-nos jeito, todos os dias...
- Há a proposta do FMI de aumentar o IVA dos espetáculos para 23%...
- Menos o dos pornográficos. Por isso já temos ideias...
PERFIL
RUI MANUEL REININHO BRAGA nasceu no Porto a 28 de fevereiro de 1955 e estudou Cinema no Conservatório Nacional. Tornou-se vocalista dos GNR em 1981. Criou música para teatro e cinema e fez inúmeras colaborações. Em 2005 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural do Estado Português. Editou o álbum a solo ‘Companhia das Índias'.
cm