billshcot
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"Levei um murro na cara, mas lutei com os assaltantes. Dei um safanão a um e agarrei-me ao volante do carro. Fiquei a buzinar sem parar até que eles fugiram". A descrição é feita por Maria Selene Seco que, ontem, foi roubada por três homens armados, em Antes, Mealhada, quando ia para uma feira com o marido, ourives. Os ladrões queriam a mala do ouro mas só conseguiram 100 euros e algumas peças.
Eram 06H35 quando Fernando Arromba, ourives, 68 anos, e a mulher, Maria Selene, 44, de Sepins, foram atacados. "Atravessaram-nos o carro à frente, saltaram três encapuzados, cada um com a sua arma, a gritar: "Polícia!". Tentaram puxá-los para fora, agredindo--os ao murro e à coronhada. "Apontaram-me uma arma à cabeça. Queriam roubar o carro" diz Fernando, que já tinha tirado as chaves da ignição. Maria Selene lutava com os ladrões. Não sabe onde foi buscar a força. Mas resistiu.
Foi Selene que agarrou o marido e impediu que o tirassem do carro. "Puxavam-no para a rua e eu puxava-o para dentro". Exigiam que abrisse a mala do carro. Não cedeu, nem mesmo depois de agredida a murro. Deu "um safanão" a um deles e disse-lhe: "Desaparece!". Quando conseguiu chegar ao volante buzinou sem parar. Os ladrões fugiram com as carteiras, com 100 euros e peças de ouro, que estavam atrás do banco. O casal ficou ferido na cara e recebeu tratamento.
VÍTIMAS FORAM ATINGIDAS E SEGUIDAS
Antes de sair de casa, em Sepins, Maria Selene viu o Renault Clio, usado pelos assaltantes, parado atrás de um poste nas imediações. Mas não valorizou. Pensava que o veículo pertencia a uma quinta onde são organizadas festas de casamento. O casal foi seguido pelo trio que o atacou a cerca de dois quilómetros, numa zona onde não há casas. Fernando acredita que o observaram cuidadosamente quando carregava a viatura porque sabiam onde estava o ouro. A PJ de Aveiro está a investigar.
cm
Eram 06H35 quando Fernando Arromba, ourives, 68 anos, e a mulher, Maria Selene, 44, de Sepins, foram atacados. "Atravessaram-nos o carro à frente, saltaram três encapuzados, cada um com a sua arma, a gritar: "Polícia!". Tentaram puxá-los para fora, agredindo--os ao murro e à coronhada. "Apontaram-me uma arma à cabeça. Queriam roubar o carro" diz Fernando, que já tinha tirado as chaves da ignição. Maria Selene lutava com os ladrões. Não sabe onde foi buscar a força. Mas resistiu.
Foi Selene que agarrou o marido e impediu que o tirassem do carro. "Puxavam-no para a rua e eu puxava-o para dentro". Exigiam que abrisse a mala do carro. Não cedeu, nem mesmo depois de agredida a murro. Deu "um safanão" a um deles e disse-lhe: "Desaparece!". Quando conseguiu chegar ao volante buzinou sem parar. Os ladrões fugiram com as carteiras, com 100 euros e peças de ouro, que estavam atrás do banco. O casal ficou ferido na cara e recebeu tratamento.
VÍTIMAS FORAM ATINGIDAS E SEGUIDAS
Antes de sair de casa, em Sepins, Maria Selene viu o Renault Clio, usado pelos assaltantes, parado atrás de um poste nas imediações. Mas não valorizou. Pensava que o veículo pertencia a uma quinta onde são organizadas festas de casamento. O casal foi seguido pelo trio que o atacou a cerca de dois quilómetros, numa zona onde não há casas. Fernando acredita que o observaram cuidadosamente quando carregava a viatura porque sabiam onde estava o ouro. A PJ de Aveiro está a investigar.
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