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Fundão : Dívida imparável atinge 84 milhões

billshcot

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Nov 10, 2010
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Com um passivo de 84 milhões de euros, a Câmara do Fundão é uma das mais endividadas do Interior do País. Ainda assim, Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, aborda o ano de 2013 com otimismo e com uma política voltada para aliviar a carga fiscal sobre munícipes e empresas. "Vai ser um ano muito difícil para todos e achamos que é nosso dever amortecer as consequências da crise sobre os nossos contribuintes", adianta o autarca.

O executivo camarário tem preparada uma bateria de medidas que preveem diminuições e mesmo isenções no pagamento de diversas taxas municipais, como no IMI ou no IMT, dois dos impostos municipais que mais receita geram para os cofres da autarquia. "Vamos discriminar positivamente quem criar emprego no concelho através de uma redução da taxa de IMI que pode ir até à isenção total com a criação de mais de cinco postos de trabalho", avança o responsável, que anuncia também reduções e isenções na taxa de IMT para promover a reabilitação urbana. Este é um dos três vetores que o autarca acredita serem essenciais para o crescimento económico do concelho.

Além da reabilitação urbana, o orçamento de 57 milhões de euros será investido sobretudo no setor agroindustrial, que mais emprego promove na região, e na área da inovação. Esta última vertente será orientada para jovens com dificuldade em entrar no mercado de trabalho, através da criação, por exemplo, de espaços de trabalho comuns -os chamados co-works - que permitam a troca de experiências entre profissionais de diferentes áreas.

DISCURSO DIRETO

"ESTAMOS NO BOM CAMINHO", Rogério Hilário, Associação Comercial e Industrial

Correio da Manhã - A Câmara vai baixar o IMI às empresas que criem postos de trabalho em 2013. A medida é boa?

Rogério Hilário - É uma excelente notícia. Todas as medidas que promovam a criação de emprego terão o apoio da Associação Comercial.

- Mas será suficiente para contrariar a tendência crescente de desemprego?

- Acredito que é um passo na direção certa. Penso que o concelho está a fazer um bom trabalho, não só a garantir a permanência das empresas existentes, mas também a atrair novos investimentos.

- O que prevê para 2013?

- Um ano difícil. Mas acredito que estamos no bom caminho. A autarquia tem criado as estruturas e nós, através da Escola Profissional, continuamos apostados em formar cada vez melhores gestores para as empresas da região.

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