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Apple quer transformar iPhone numa caixa multibanco

castrolgtx

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Ainda os pagamentos com o telemóvel não levantaram voo e a Apple já está a engendrar o passo seguinte. Num pedido de patente agora conhecido, a Apple descreve um sistema de levantamento de dinheiro "ad hoc", que usa o iPhone.

Os pagamentos via telemóvel são uma área de que se fala há quase uma década como a próxima grande revolução, mas ainda não houve uma solução com sucesso massivo. A inclusão de Near Field Communications em telemóveis da Nokia e mais recentemente nos Androids não fez muito pelo mercado, mas a ausência dessa tecnologia nos iPhones foi largamente sublinhada.

Na descrição do pedido, feito no verão de 2011, a Apple refere um sistema em que uma pessoa pode pedir dinheiro emprestado a outra através de uma aplicação.

"O utilizador de um terminal envia um pedido de dinheiro ao terminal de dispensa de dinheiro. O pedido por dinheiro inclui a localização do terminal do cliente. Com base nesta localização, o servidor localiza um ou mais utilizadores que estejam próximos do utilizador que faz o pedido e verifica que pelo menos um está disposto e capaz de fornecer o dinheiro pedido. Segue-se a transferência de dinheiro entre as duas partes e é cobrado na conta do utilizador que pediu o montante fornecido, que é depois creditado na conta de quem deu o dinheiro."

É assim que a Apple descreve a tecnologia. Em resumo, se uma pessoa precisar de dois euros para o bilhete do Metro, pode fazer o pedido na aplicação, que vai descobrir se há alguém nas proximidades com disponibilidade para emprestar o dinheiro. Se houver, a pessoa dá os dois euros a quem precisa e recebe-os na sua conta.

Agora a parte interessante para quem emprestar o dinheiro: haverá uma comissão a pagar pela pessoa que pediu, que poderá ser distribuída entre o serviço da Apple e a pessoa que emprestou o dinheiro. Basicamente, quem aderir a um sistema destes pode lucrar com a boa vontade.

Num país como Portugal, onde o sistema Multibanco é compatível com todos os cartões de débito e crédito, um sistema destes pode não fazer tanto sentido como nos Estados Unidos e em vários países da Europa, onde há muito menos caixas automáticas para levantar dinheiro e em que os cartões não são compatíveis com todas.

Por outro lado, a Apple tem várias patentes pedidas relacionadas com os pagamentos móveis, e a sua entrada neste mercado é considerada importante para a massificação. Não apenas pela quota de mercado do iPhone, mas também pela confiança que os consumidores têm nos sistemas Apple.

"É quase certo que eles não se preocupam com o que pensam os bancos", diz o investigador de pagamentos Aaron McPherson, da consultora IDC Financial Insights, à Fast CoExist, da Fast Company. "Porque o fariam? O que é os bancos têm para lhes oferecer?" A questão é que os bancos estão há algum tempo à espera que a Apple introduza um sistema fiável de pagamentos no móvel, mas não era bem isto que eles queriam.
Noutra patente pedida, chamada "ConcertTicket+", a Apple não usa NFC para ligar o smartphone diretamente à conta bancária do utilizador. A ligação é feita com o iTunes, onde o utilizador já tem um cartão associado, mas sem necessidade de usar o número – e sem precisar da intermediação dos bancos.






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