PJ apreende 30 mil euros em notas falsas

florindo · Fev 8, 2013

PJ apreende 30 mil euros em notas falsas

A Directoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje o desmantelamento de uma rede de contrafacção e passagem de moeda falsa, tendo detido cinco pessoas e apreendido 30 mil euros em notas falsas.
Em comunicado, a PJ refere que, dos cinco detidos, com idades compreendidas entre os 17 e os 31 anos, três já estavam referenciados pela prática de crimes de contrafação de moeda e passagem de moeda falsa “no âmbito da investigação de uma das maiores redes de contrafacção desmanteladas” em 2008.
“A contrafacção agora desmantelada apresenta uma razoável qualidade gráfica, sendo estas notas falsas susceptíveis de serem confundidas com notas autênticas”, acrescenta a PJ.
O desmantelamento desta rede resultou de uma investigação de oito meses, que contou com a colaboração estreita da Europol.
A rede “vinha disseminando por todo o país papel-moeda contrafeito, com as nefastas consequências que daí resultava, nomeadamente o alarme social e a credibilidade deste meio de pagamento”, salienta.
No âmbito desta operação, a PJ apreendeu cerca de 30 mil euros, em notas de 50 e 20 euros, resmas de papel com notas de 50 e 20 euros impressas, frente e verso, com diferentes numerações que seriam colocadas proximamente em circulação.
Foi ainda apreendido diverso material utilizado na prática deste crime, como moldes para recorte dos hologramas das notas, punções de diversas numerações, tinteiros próprios para as impressoras (também apreendidas), bases de apoio dos recortes e uma guilhotina.

Fonte: Lusa/SOL

billshcot · Fev 9, 2013

Menor falsificou milhares de euros

Falsificavam dinheiro a partir do grande Porto e durante vários meses aperfeiçoaram a técnica. A rede, que copiava notas de 20 e de 50 euros, tinha cinco membros fixos – sendo que um deles ainda é menor. O grupo foi anteontem desmantelado pela PJ do Porto, que apreendeu 30 mil euros falsos.

O gang funcionava com base numa hierarquia: o cabecilha, que falsificava as notas, contava com dois angariadores de clientes e com dois vendedores. Conforme as reclamações dos clientes, o método usado foi melhorado. O primeiro passo era digitalizar as notas, que depois eram impressas com razoável qualidade. Os hologramas falsos eram feitos com uma simples película prateada.

Quando estava pronto para entrar em circulação, "o dinheiro falso tinha qualidade para ser confundido com o verdadeiro", explica Damiana Neves, coordenadora da investigação da Judiciária do Porto.

Há oito meses que o grupo era investigado pela PJ e pela Europol, mas não é conhecido o valor colocado em circulação. Três dos falsificadores, que estiveram envolvidos numa rede semelhante desmantelada em 2008, ficaram em prisão preventiva, após interrogatório. Os restantes estão obrigados a apresentações periódicas.

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