billshcot
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Edineide Neves, seguia no comboio da CP que, pelas 08h25 de ontem, descarrilou na estação de Caxias, Oeiras, e recordou ao CM o terror vivido. "Vi a carruagem a dançar e quase tombou. Pensei que ia morrer", explicou Edineide. Vinte minutos depois, nova composição descarrilava na Linha de Cascais, desta feita em Algés. Nenhum dos acidentes causou feridos.
O comboio que saiu dos carris em Caxias tinha sete carruagens e saiu de Cascais às 08h04. Contava apenas com a paragem de Oeiras, antes da chegada ao destino: estação do Cais de Sodré, em Lisboa.
Mário Sousa, fotógrafo de profissão, ia naquele comboio e percebeu que havia algo de errado à saída de Oeiras. "Disseram-nos haver problemas na via e o comboio ia no pára-arranca, referiu.
A travagem junto àquela estação foi "violentíssima". "Ainda dei uma cabeçada e vi outras pessoas em pânico. Fomos ajudados, pelos restantes passageiros, a sair do comboio", relatou Edineide Neves. O acidente não causou feridos. A CP organizou transportes alternativos para as cerca de 100 pessoas que seguiam no comboio. Pelas 08h45, na estação de Algés, a cerca de quatro quilómetros de distância, novo descarrilamento. Desta feita do comboio saído de Oeiras às 08h30, também em direção ao Cais de Sodré.
A composição tinha paragem prevista em todas as estações e os passageiros relataram ter começado a sentir problemas à saída de Caxias. Dois carros do INEM e bombeiros estiveram no local, mas não houve feridos.
A circulação na Linha de Cascais esteve cortada, nos dois sentidos, no troço entre Oeiras e Algés, até às 15h05. A essa hora foi reaberta apenas num sentido, circulando alternadamente os comboios para Lisboa e Cascais, o que se mantinha ao final da noite.
Comboio que descarrilou em Algés danificou via férrea
A CP e a Refer anunciaram ontem a abertura de inquéritos aos dois descarrilamentos ocorridos, com vinte minutos de intervalo, nas estações de Algés e Caxias. As conclusões de ambos devem ser conhecidas dentro de 30 dias. No entanto, fonte da Refer disse ao CM que as conclusões preliminares apontam no sentido de um rodado do comboio que descarrilou em Algés ter danificado um troço de via férrea com cerca de três quilómetros, causando também o acidente em Caxias. José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, acusa a CP e a Refer de "desinvestimento" na Linha de Cascais. "A idade média dos comboios é de 50 anos", adiantou.
cm
O comboio que saiu dos carris em Caxias tinha sete carruagens e saiu de Cascais às 08h04. Contava apenas com a paragem de Oeiras, antes da chegada ao destino: estação do Cais de Sodré, em Lisboa.
Mário Sousa, fotógrafo de profissão, ia naquele comboio e percebeu que havia algo de errado à saída de Oeiras. "Disseram-nos haver problemas na via e o comboio ia no pára-arranca, referiu.
A travagem junto àquela estação foi "violentíssima". "Ainda dei uma cabeçada e vi outras pessoas em pânico. Fomos ajudados, pelos restantes passageiros, a sair do comboio", relatou Edineide Neves. O acidente não causou feridos. A CP organizou transportes alternativos para as cerca de 100 pessoas que seguiam no comboio. Pelas 08h45, na estação de Algés, a cerca de quatro quilómetros de distância, novo descarrilamento. Desta feita do comboio saído de Oeiras às 08h30, também em direção ao Cais de Sodré.
A composição tinha paragem prevista em todas as estações e os passageiros relataram ter começado a sentir problemas à saída de Caxias. Dois carros do INEM e bombeiros estiveram no local, mas não houve feridos.
A circulação na Linha de Cascais esteve cortada, nos dois sentidos, no troço entre Oeiras e Algés, até às 15h05. A essa hora foi reaberta apenas num sentido, circulando alternadamente os comboios para Lisboa e Cascais, o que se mantinha ao final da noite.
Comboio que descarrilou em Algés danificou via férrea
A CP e a Refer anunciaram ontem a abertura de inquéritos aos dois descarrilamentos ocorridos, com vinte minutos de intervalo, nas estações de Algés e Caxias. As conclusões de ambos devem ser conhecidas dentro de 30 dias. No entanto, fonte da Refer disse ao CM que as conclusões preliminares apontam no sentido de um rodado do comboio que descarrilou em Algés ter danificado um troço de via férrea com cerca de três quilómetros, causando também o acidente em Caxias. José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, acusa a CP e a Refer de "desinvestimento" na Linha de Cascais. "A idade média dos comboios é de 50 anos", adiantou.
cm