billshcot
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O Tribunal de Albergaria condenou, ontem, a três anos de pena suspensa Artur e Orlando Dias, os dois irmãos donos de uma empresa de construção civil para a qual trabalhava Adelino Marques, que também era bombeiro e que morreu eletrocutado em novembro de 2008.
O coletivo de juízes entendeu que os arguidos não garantiram todas as regras de segurança na obra, pelo que foram condenados pelo crime de infração de regras de construção por negligência agravado pelo resultado. Terão ainda de pagar 160 mil euros à família da vítima.
"A conduta dos arguidos durante o julgamento foi deplorável. Tentaram sempre encontrar desculpas e moscambilhas para afastarem a culpa no caso", disse o presidente do coletivo de juízes no final da leitura do acórdão.
O bombeiro, de 28 anos, morreu numa obra, após uma grua controlada por um colega ter embatido em cabos de alta tensão, o que provocou uma descarga de 8700 volts, tendo Adelino sido eletrocutado. O tribunal entendeu que os arguidos sempre tiveram plena consciência de que estavam a colocar os trabalhadores em risco e que podia ocorrer uma tragédia.
"Tiraram-me o meu menino e deixaram-me uma dor imensa. Nada o vai trazer de volta", disse ao Correio da Manhã Celeste Marques, mãe da vítima. No final da sentença, o coletivo ordenou ainda que fosse extraída uma certidão para acusar Paulo Cardoso, o funcionário que manobrava a grua, por entender que aquele também teve culpa na morte.
cm
O coletivo de juízes entendeu que os arguidos não garantiram todas as regras de segurança na obra, pelo que foram condenados pelo crime de infração de regras de construção por negligência agravado pelo resultado. Terão ainda de pagar 160 mil euros à família da vítima.
"A conduta dos arguidos durante o julgamento foi deplorável. Tentaram sempre encontrar desculpas e moscambilhas para afastarem a culpa no caso", disse o presidente do coletivo de juízes no final da leitura do acórdão.
O bombeiro, de 28 anos, morreu numa obra, após uma grua controlada por um colega ter embatido em cabos de alta tensão, o que provocou uma descarga de 8700 volts, tendo Adelino sido eletrocutado. O tribunal entendeu que os arguidos sempre tiveram plena consciência de que estavam a colocar os trabalhadores em risco e que podia ocorrer uma tragédia.
"Tiraram-me o meu menino e deixaram-me uma dor imensa. Nada o vai trazer de volta", disse ao Correio da Manhã Celeste Marques, mãe da vítima. No final da sentença, o coletivo ordenou ainda que fosse extraída uma certidão para acusar Paulo Cardoso, o funcionário que manobrava a grua, por entender que aquele também teve culpa na morte.
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