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Impacto de minas de carvão testado em São Pedro da Cova

billshcot

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Nov 10, 2010
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A localidade de São Pedro da Cova (Gondomar), cujas antigas minas possuem resíduos perigosos de carvão, foi selecionada para testar um protótipo de uma nova tecnologia de monitorização, que se espera que possa ser validada para aplicação posterior em larga escala.

Fonte do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC TEC) disse à Lusa nesta segunda-feira que o projeto ECOAL - MGT (Ecological Management of Coal Waste Piles in Combustion), orçamentado em 900 mil euros, é cofinanciado pela União Europeia, com fundos FEDER, no âmbito do programa SUDOE.

"São Pedro da Cova-Gondomar foi escolhida para testar uma tecnologia inovadora em fibra ótica, a qual, quando combinada com modelos geológicos apropriados, permite monitorizar continuamente os resíduos perigosos de carvão depositados nas antigas minas da freguesia e prever eventuais processos de combustão espontânea", refere o INESC TEC, em comunicado.

O sistema piloto vai ser implementado no segundo semestre de 2013, mas o INESC TEC e parceiros já começaram a desenvolver a tecnologia.

O INESC TEC (coordenação), a Universidade do Porto (Departamento de Geociências Ambiente e Ordenamento do Território da Faculdade de Ciências), a Universidade de Alcalá, a Universidade Pública de Navarra (ambas de Espanha) e a Universidade de Limoges (França) juntam-se no projeto europeu para desenvolver e testar, em ambiente real, uma solução integrada que deverá permitir conhecer a evolução da escombreira.

A equipa está a desenvolver uma tecnologia inovadora em fibra ótica que recebe dados resultantes da monitorização da emissão de gases e da temperatura da escombreira, que são posteriormente tratados por modelos geológicos.

De acordo com os coordenadores deste projeto, "a utilização de tecnologia em fibra ótica garante segurança (pois é feita remotamente), análise da informação em tempo real e leitura multiponto. Pretende-se identificar perigos em tempo útil, de forma a definir ações corretivas e minimizar o impacto ambiental negativo dos resíduos de carvão".

Só no norte de Portugal há mais de 20 escombreiras resultantes da exploração de carvão, a céu aberto. Parte destas escombreiras localiza-se perto de centros urbanos, o que, de acordo com especialistas, constitui um grave perigo ambiental, uma vez que os resíduos de carvão, sobretudo quando entram em combustão, emitem gases tóxicos responsáveis por poluição atmosférica, chuvas ácidas, destruição de fauna e flora e aparecimento de doenças, particularmente do foro respiratório

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