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1585 trabalhadores saíram de 5 bancos

billshcot

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Nov 10, 2010
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Mais de 1500 trabalhadores saíram dos cinco principais bancos portugueses em 2012, entre rescisões amigáveis, reformas e pré-reformas. E muitos outros deverão abandonar o setor este ano, de acordo com as declarações da maioria dos presidentes, aquando da apresentação de resultados, que ocorreram nas duas últimas semanas.

O BCP foi a instituição financeira de onde saíram mais funcionários, ao chegar ao final de 2012 com menos 977 trabalhadores. Para este ano, o banco liderado por Nuno Amado já anunciou que a perspetiva de saída de funcionários aponta para cerca de duas centenas de pessoas. Já o BES, de onde saíram 136 trabalhadores em 2012, antecipa uma redução de 224 empregos, de acordo com o presidente do banco, Ricardo Salgado, aquando da apresentação dos resultados do ano passado. O BPI fechou 12 balcões e dispensou 258 trabalhadores.

A CGD também perspetiva "saídas graduais" de trabalhadores, mas não avançou nenhum número. Já o Santander Totta, liderado por Vieira Monteiro, aponta para a saída de 90 pessoas este ano, cerca do triplo de 2012.

Os cinco principais bancos também reduziram custos com o encerramento de balcões em 2012. No total, a rede destas cinco instituições perdeu 132 balcões em todo o País. Neste âmbito, o destaque vai para o maior banco privado, o BCP, que encerrou 46 balcões durante o ano passado. A CGD, liderada por José de Matos, chegou ao final com menos dez balcões, sendo a instituição que menos cortes fez na sua rede de retalho.

BIC DEIXA 100 SEM TRABALHO

O BIC absorveu 1100 trabalhadores do ex-BPN, tendo uma centena deixado o banco por extinção do posto de trabalho. Ainda assim, o número de funcionários absorvidos pelo banco liderado por Mira Amaral é superior ao acordado aquando da compra do BPN.

O compromisso assinado com o Estado apontava para a integração de 750 trabalhadores. Por outro lado, também o número de agências é superior ao previsto: em vez das 160 constantes no acordo com o Estado, o BIC fica com duas centenas.

Segundo a instituição de capitais angolanos, estes números só foram possíveis "em virtude de terem sido bem-sucedidos os esforços empreendidos pela gestão do BIC, a partir de abril de 2012, para reativação e melhoria de desempenho das redes comerciais e graças também ao empenhamento dos colaboradores". n

BPI E BES REGISTÃO AUMENTO NAS COMISSÕES

O BPI e o BES viram aumentar as suas comissões para, respetivamente, 11,9 por cento e 11,1 por cento, para 297 milhões de euros e 828,4 milhões, de acordo com a apresentação de resultados de 2012. O banco público, liderado por José de Matos, também registou uma ligeira subida, de 0,7 por cento, para 508,6 milhões de euros. Já o Santander Totta e o BCP registaram quedas de, respetivamente, 4,7 por cento e 2 por cento.

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