billshcot
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A polémica em torno da nomeação de Franquelim Alves é compreensível, diz Nuno Melo ao Diário Económico.
É apenas a sua visão pessoal, faz questão de sublinhar, mas não escolheria para o Governo ninguém envolvido no caso de polícia que foi e ainda é o BPN. Nuno Melo, eurodeputado pelo CDS, não está preocupado com o tempo que o caso BPN já leva na Justiça, desde que, no final, "a culpa não morra solteira". E garante que a coligação "está bem", apesar dos momentos difíceis que tem de superar.
Questões como a nomeação de Franquelim Alves não aumentam o risco de fragilizar ainda mais a relação entre quem governa e é governado? Não é um risco desnecessário?
Os portugueses, pelas razões que se conhecem, interpretam hoje o BPN como um caso grave de polícia, que revelou falhas inaceitáveis da supervisão, com enormes custos para os contribuintes a quem, também por isso, são pedidos enormes sacrifícios. Consequentemente, de um ponto de vista estritamente pessoal, e sublinho a natureza do comentário, não escolheria para o Governo ninguém que tivesse integrado as administrações do BPN /SLN, anteriores à gestão do Dr. Miguel Cadilhe, mais ainda quando há responsabilidades ainda a ser apuradas. Seria fácil antever que na actual conjuntura, e pelo significado do BPN, escolhas governativas saídas daquelas administrações seriam justificadamente incompreendidas pela opinião pública, independentemente das pessoas e dos seus currículos. Mas o comunicado do CDS diz o necessário e suficiente sobre a matéria, porque na verdade o CDS não teve, nem tinha que ter intervenção na nomeação de uma área que não está sob a sua tutela.
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É apenas a sua visão pessoal, faz questão de sublinhar, mas não escolheria para o Governo ninguém envolvido no caso de polícia que foi e ainda é o BPN. Nuno Melo, eurodeputado pelo CDS, não está preocupado com o tempo que o caso BPN já leva na Justiça, desde que, no final, "a culpa não morra solteira". E garante que a coligação "está bem", apesar dos momentos difíceis que tem de superar.
Questões como a nomeação de Franquelim Alves não aumentam o risco de fragilizar ainda mais a relação entre quem governa e é governado? Não é um risco desnecessário?
Os portugueses, pelas razões que se conhecem, interpretam hoje o BPN como um caso grave de polícia, que revelou falhas inaceitáveis da supervisão, com enormes custos para os contribuintes a quem, também por isso, são pedidos enormes sacrifícios. Consequentemente, de um ponto de vista estritamente pessoal, e sublinho a natureza do comentário, não escolheria para o Governo ninguém que tivesse integrado as administrações do BPN /SLN, anteriores à gestão do Dr. Miguel Cadilhe, mais ainda quando há responsabilidades ainda a ser apuradas. Seria fácil antever que na actual conjuntura, e pelo significado do BPN, escolhas governativas saídas daquelas administrações seriam justificadamente incompreendidas pela opinião pública, independentemente das pessoas e dos seus currículos. Mas o comunicado do CDS diz o necessário e suficiente sobre a matéria, porque na verdade o CDS não teve, nem tinha que ter intervenção na nomeação de uma área que não está sob a sua tutela.
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