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Galp contra rede de preços baixos

billshcot

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Nov 10, 2010
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Se a Galp Energia perder dinheiro com a venda de combustíveis de baixo preço (‘low cost’) no âmbito do novo modelo de rede que está a ser preparado pelo Governo, fecha os postos, admitiu ontem o presidente da petrolífera. Ferreira de Oliveira afirmou mesmo não saber "como é que o Estado vai obrigar uma empresa a vender o que não quer", no caso, combustíveis não aditivados.

O presidente da Galp aproveitou ontem a apresentação de resultados – fechou 2012 com lucros de 359 milhões de euros – para reafirmar as suas dúvidas em torno do projeto do Governo, e para sublinhar que os portugueses "quando compram gasolina, pagam essencialmente impostos". Mas, garantiu Ferreira de Oliveira, a empresa irá "cumprir a lei".

Os resultados globais da Galp, que mostram um crescimento de 43 por cento nos lucros, não refletem o que se passou no mercado nacional em 2012. Com efeito, os resultados foram impulsionados pela produção de petróleo e gás no Brasil, melhoria das margens de refinação, e pela revenda de gás, nomeadamente para os mercados asiáticos.

No entanto, as contas do mercado interno traduzem a queda generalizada do consumo de combustíveis que, no caso da petrolífera nacional, se fixou em 9% na gasolina e no gasóleo. Numa política de racionalização da rede e redução de custos, a empresa liderada por Ferreira de Oliveira optou por transferir algumas estações de serviço para revendedores.

A firma chegou ao final do ano com 1486 estações de serviço na Península Ibérica, menos 16 do que em 2011. Segundo o presidente da Galp, houve transferência de funcionários de um modelo para outro, sobretudo para revendedores de cariz familiar, não significando necessariamente despedimentos. Também o número de lojas de conveniência foram reduzidas para 588, menos sete face ao ano anterior.

PETROLÍFERA DECIDE ESTE ANO SE FAZ FUROS EM PORTUGAL

A Galp Energia vai decidir este ano se avança com perfurações na bacia do Alentejo. Trata-se, no âmbito das pesquisas que está a fazer em três bacias sedimentares (Lusitânica, Peniche e Alentejo), daquela que tem "mais probabilidades de sucesso", sublinhou o presidente da petrolífera, Ferreira de Oliveira. Quanto à prospeção em Aljubarrota (Alcobaça), o presidente da Galp esclareceu que foi encontrado mais sal do que o previsto e que está a avaliar as descobertas.

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