billshcot
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Faltavam poucos minutos para as 02h00 de ontem quando um jovem, que passava na rua da Praia, no Mindelo, viu fumo a sair do número 1263 e ligou para os Bombeiros de Vila do Conde. Chegada ao local, a corporação teve de entrar pela janela – as chamas consumiam o quarto daquela casa. Junto à cama, já sem vida, estava Maria da Conceição Silva. Estava vestida e com as mãos carbonizadas. Tinha 51 anos.
O marido, Carlos Silva, de 52 anos, emigrante em França, chegou a casa após a tragédia. "Vi a casa cheia de fumo e a minha mulher já estava morta. Já não consegui falar com ela", contou ao CM, sem conseguir esconder a dor. O corpo foi levado às 05h00 para o Instituto de Medicina Legal do Porto.
Maria da Conceição vivia com o filho, de 24 anos, que não estava em casa quando se deu a tragédia. Os peritos que estiveram no local terão avançado com a possibilidade de um curto-circuito estar na origem do fogo.
Maria Luísa, amiga da vítima, ficou muito abalada com a morte trágica. "Ela andava muito deprimida há bastante tempo. Cheguei a encontrar a Maria alcoolizada, algumas vezes", disse.
Carlos Silva garante que o casamento de 31 anos decorria "apenas com uma chatice ou outra, que qualquer casal tem". Tomado pela tristeza, lamenta não ter conseguido despedir-se da mulher: "Não quero acreditar que isto aconteceu."
Já Maria da Glória, vizinha, nem se apercebeu das chamas. "Ouvi estalidos e pensei que era vento no telhado", referiu.
cm
O marido, Carlos Silva, de 52 anos, emigrante em França, chegou a casa após a tragédia. "Vi a casa cheia de fumo e a minha mulher já estava morta. Já não consegui falar com ela", contou ao CM, sem conseguir esconder a dor. O corpo foi levado às 05h00 para o Instituto de Medicina Legal do Porto.
Maria da Conceição vivia com o filho, de 24 anos, que não estava em casa quando se deu a tragédia. Os peritos que estiveram no local terão avançado com a possibilidade de um curto-circuito estar na origem do fogo.
Maria Luísa, amiga da vítima, ficou muito abalada com a morte trágica. "Ela andava muito deprimida há bastante tempo. Cheguei a encontrar a Maria alcoolizada, algumas vezes", disse.
Carlos Silva garante que o casamento de 31 anos decorria "apenas com uma chatice ou outra, que qualquer casal tem". Tomado pela tristeza, lamenta não ter conseguido despedir-se da mulher: "Não quero acreditar que isto aconteceu."
Já Maria da Glória, vizinha, nem se apercebeu das chamas. "Ouvi estalidos e pensei que era vento no telhado", referiu.
cm