billshcot
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O Tribunal de Oliveira de Azeméis condenou ontem um falso engenheiro, de 43 anos, a oito anos de prisão por burlar uma médica em mais de 130 mil euros. Paulo Martins da Silva, que deu o golpe quando já estava preso por outras burlas, já tinha sido condenado pelo mesmo crime a onze anos e meio de prisão, em setembro de 2011 – mas recorreu da decisão por considerar que o acórdão não estava fundamentado, e o julgamento foi repetido. Agora viu a pena ser reduzida em três anos e meio.
Em 2003, a médica respondeu a um anúncio publicado por Paulo numa revista e rapidamente se deixou ludibriar pelas juras de amor do falso engenheiro, que confessou estar preso mas se dizia inocente. Acreditando que Paulo era vítima de uma injustiça, aceitou pagar aos melhores advogados para o tirarem da cadeia, sempre com a promessa de que iria reaver o dinheiro. Durante dois anos, o falso engenheiro forjou sentenças do tribunal, inventou advogados e serviu-se dos nomes de Marinho Pinto e Celso Cruzeiro – tudo para conseguir que a médica lhe fosse entregando dinheiro, que depois depositava na conta de uma amiga, absolvida por falta de provas.
"Foi enganada, mas deveria ter tido mais cuidado", advertiu o juiz João Grilo. Natural de Sever do Vouga, o falso engenheiro já foi condenado 22 vezes por burla, crime pelo qual está também a ser julgado em Aveiro. Mais uma vez, sem sair da cadeia, enganou bancos e instituições em mais de 200 mil euros.
cm
Em 2003, a médica respondeu a um anúncio publicado por Paulo numa revista e rapidamente se deixou ludibriar pelas juras de amor do falso engenheiro, que confessou estar preso mas se dizia inocente. Acreditando que Paulo era vítima de uma injustiça, aceitou pagar aos melhores advogados para o tirarem da cadeia, sempre com a promessa de que iria reaver o dinheiro. Durante dois anos, o falso engenheiro forjou sentenças do tribunal, inventou advogados e serviu-se dos nomes de Marinho Pinto e Celso Cruzeiro – tudo para conseguir que a médica lhe fosse entregando dinheiro, que depois depositava na conta de uma amiga, absolvida por falta de provas.
"Foi enganada, mas deveria ter tido mais cuidado", advertiu o juiz João Grilo. Natural de Sever do Vouga, o falso engenheiro já foi condenado 22 vezes por burla, crime pelo qual está também a ser julgado em Aveiro. Mais uma vez, sem sair da cadeia, enganou bancos e instituições em mais de 200 mil euros.
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