billshcot
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"Beijou-me e abraçou-me durante 15 minutos. Eu estava tão contente, que parecia que tinha dado à luz outra vez". Foi assim o reencontro da inglesa Candice Kelly com a sua filha, Ellie, de oito anos, depois de sete meses sem qualquer contacto e sem saber do seu paradeiro, após o pai, Filipe Silva, a ter levado, contrariando a ordem do tribunal.
Mãe e filha voltaram a reunir--se ontem de manhã no refúgio Aboim Ascensão, em Faro, local onde Ellie passou a noite depois de entregue pela avó. A criança esteve a morar no Porto, onde, segundo Candice, de 28 anos, "estudava numa escola".
"Não sei de mais nada sobre estes sete meses porque fomos aconselhados a levar as coisas com calma e não lhe fazer muitas perguntas. Nem sequer sabemos onde ela dormia, porque não tenho qualquer conhecimento do Filipe ter família a morar no Porto", adiantou ao CM a inglesa, que reside na Madeira.
Candice foi buscar a filha juntamente com a outra filha, Olivia, de dois anos, e o agora marido, Philip Gannon, 44. Ontem à tarde deram entrada numa unidade hoteleira na região, onde a pequena Ellie passou as primeiras horas com a família na piscina e a brincar com a irmã.
"Ela está claramente afetada psicologicamente por tudo o que passou. Tem apenas oito anos, não mereceu passar por esta situação", criticou ainda Candice Kelly, que espera regressar à Madeira, onde reside, nos próximos dias. Filipe, de 34 anos, foi detido pela Polícia Judiciária na última sexta-feira, e no sábado passou 12 horas no Tribunal de Faro a ser inquirido por uma juíza. Por não ter colaborado, foi com alguma surpresa que a pequena Ellie foi entregue à PJ na segunda-feira, desconhecendo-se o que o terá levado a mudar de ideias.
"Não tenho raiva do Filipe, mas estou muito incomodada pelo sofrimento que ele fez a minha filha passar durante este tempo", assume a inglesa.
"QUERO FAZER DESTE CASO UM EXEMPLO"
Candice Kelly tem receio de que se houver outra visita ,"o pai fuja com ela de vez", e vai fazer o possível para que isso não aconteça. "Eu quero que ele seja castigado por ter infringido as ordens do tribunal, porque ele pensa que está acima da lei, mas não está", afirma a mãe da pequena Ellie e atira: "Ele é mentalmente instável. Quero fazer deste caso um exemplo, para que os pais não tenham de passar pelo que passei. E vou testemunhar contra ele se for necessário."
cm
Mãe e filha voltaram a reunir--se ontem de manhã no refúgio Aboim Ascensão, em Faro, local onde Ellie passou a noite depois de entregue pela avó. A criança esteve a morar no Porto, onde, segundo Candice, de 28 anos, "estudava numa escola".
"Não sei de mais nada sobre estes sete meses porque fomos aconselhados a levar as coisas com calma e não lhe fazer muitas perguntas. Nem sequer sabemos onde ela dormia, porque não tenho qualquer conhecimento do Filipe ter família a morar no Porto", adiantou ao CM a inglesa, que reside na Madeira.
Candice foi buscar a filha juntamente com a outra filha, Olivia, de dois anos, e o agora marido, Philip Gannon, 44. Ontem à tarde deram entrada numa unidade hoteleira na região, onde a pequena Ellie passou as primeiras horas com a família na piscina e a brincar com a irmã.
"Ela está claramente afetada psicologicamente por tudo o que passou. Tem apenas oito anos, não mereceu passar por esta situação", criticou ainda Candice Kelly, que espera regressar à Madeira, onde reside, nos próximos dias. Filipe, de 34 anos, foi detido pela Polícia Judiciária na última sexta-feira, e no sábado passou 12 horas no Tribunal de Faro a ser inquirido por uma juíza. Por não ter colaborado, foi com alguma surpresa que a pequena Ellie foi entregue à PJ na segunda-feira, desconhecendo-se o que o terá levado a mudar de ideias.
"Não tenho raiva do Filipe, mas estou muito incomodada pelo sofrimento que ele fez a minha filha passar durante este tempo", assume a inglesa.
"QUERO FAZER DESTE CASO UM EXEMPLO"
Candice Kelly tem receio de que se houver outra visita ,"o pai fuja com ela de vez", e vai fazer o possível para que isso não aconteça. "Eu quero que ele seja castigado por ter infringido as ordens do tribunal, porque ele pensa que está acima da lei, mas não está", afirma a mãe da pequena Ellie e atira: "Ele é mentalmente instável. Quero fazer deste caso um exemplo, para que os pais não tenham de passar pelo que passei. E vou testemunhar contra ele se for necessário."
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