billshcot
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A medida de transição, adoptada pelo Banco de Portugal em Janeiro, já surtiu efeitos no mercado. As taxas de juro dos cartões de crédito começaram a descer.
Os bancos portugueses foram forçados a cortar as taxas de juro de 40% dos cartões de crédito no mercado nacional, depois de o Banco de Portugal ter revisto em baixa as taxas máximas permitidas neste produto. Apesar do Governo se encontrar actualmente a estudar uma nova fórmula de cálculo das taxas máximas no crédito ao consumo, o regulador tomou medidas logo no início de Janeiro para colocar um travão aos elevados juro praticados nos cartões de crédito em Portugal.
Embora sem poder legislativo para alterar as regras de cálculo das taxas máximas do crédito ao consumo, o Banco de Portugal usou os poderes administrativos que lhe estão atribuídos para forçar a descida das taxas máximas dos cartões, linhas de crédito e descobertos bancários. Desde o início de Janeiro que os bancos não podem cobrar taxas superiores a 27,5% nestes produtos, um valor bastante inferior aos 37,3% que vigoravam até então. O Diário Económico analisou o preçário dos 12 maiores bancos do mercado e concluiu que as instituições nacionais foram forçadas a mexer nas taxas de juro de 65 dos 170 cartões de crédito comercializados, ou seja, 38,2% dos cartões.
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Os bancos portugueses foram forçados a cortar as taxas de juro de 40% dos cartões de crédito no mercado nacional, depois de o Banco de Portugal ter revisto em baixa as taxas máximas permitidas neste produto. Apesar do Governo se encontrar actualmente a estudar uma nova fórmula de cálculo das taxas máximas no crédito ao consumo, o regulador tomou medidas logo no início de Janeiro para colocar um travão aos elevados juro praticados nos cartões de crédito em Portugal.
Embora sem poder legislativo para alterar as regras de cálculo das taxas máximas do crédito ao consumo, o Banco de Portugal usou os poderes administrativos que lhe estão atribuídos para forçar a descida das taxas máximas dos cartões, linhas de crédito e descobertos bancários. Desde o início de Janeiro que os bancos não podem cobrar taxas superiores a 27,5% nestes produtos, um valor bastante inferior aos 37,3% que vigoravam até então. O Diário Económico analisou o preçário dos 12 maiores bancos do mercado e concluiu que as instituições nacionais foram forçadas a mexer nas taxas de juro de 65 dos 170 cartões de crédito comercializados, ou seja, 38,2% dos cartões.
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