billshcot
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O dia de Carnaval ficou ensombrado por duas mortes trágicas. Em Avões, Lamego, João Carlos Coelho, de 26 anos, caiu de uma carrinha de caixa aberta, transformada em carro alegórico. Morreu ontem, no hospital de Vila Real. Já anteontem, ao final do dia, em Gilmonde, Barcelos, a pequena Clara Cruz, de 14 anos, morrera esmagada pelo atrelado do trator após o corso (como o CM noticiou).
A morte de João Carlos tem contornos verdadeiramente dramáticos. O jovem regressava anteontem a casa, pelas 17h20, após um dia de festa em Lamego. Seguia na parte de trás da carrinha, uma Toyota Dyna de caixa aberta, ao lado da mulher, Sandrina. Por razões ainda por apurar, João Carlos caiu. A mulher nem se apercebeu. Na carrinha seguiam ainda os pais da vítima e o filho, de cinco anos. A família deu conta da tragédia pouco depois.
"Ele estava no meio da estrada, em paragem cardiorrespiratória. Ainda tentámos reanimá--lo, mas não foi suficiente", disse ao CM o comandante dos bombeiros de Lamego, João Nuno. A vítima foi transportada para o hospital de Vila Real, onde morreu horas depois.
O lugar de Avões de Lá, terra que o viu nascer, está de luto. "Que tragédia, ninguém acredita no que aconteceu. O Carlos era muito querido em toda a freguesia", disse, lavado em lágrimas, Macário Rebelo, presidente da Junta, que cedeu a carrinha para o corso de Carnaval.
Em Barqueiros, freguesia, onde a pequena Clara vivia, o ambiente também era ontem de dor e pesar. O corpo chegou ao fim do dia à capela. "A minha filha não queria que a menina voltasse no trator, mas ela insistiu tanto que a mãe cedeu", contou ao CM Augusto Lopes, avô da Clara.
SEGURO COBRIA APENAS O CORSO
O trator onde seguiam Clarinha e os amigos não estava coberto pelo seguro. O seguro feito pela Câmara de Barcelos, organizadora do desfile, apenas cobria os danos ocorridos durante o corso. Ontem, o diretor do rancho garantiu ao CM que não sabia que alguém seguia no veículo. "O trator foi para Barcelos vazio e devia ter regressado assim", disse Alberto Teixeira.
cm
A morte de João Carlos tem contornos verdadeiramente dramáticos. O jovem regressava anteontem a casa, pelas 17h20, após um dia de festa em Lamego. Seguia na parte de trás da carrinha, uma Toyota Dyna de caixa aberta, ao lado da mulher, Sandrina. Por razões ainda por apurar, João Carlos caiu. A mulher nem se apercebeu. Na carrinha seguiam ainda os pais da vítima e o filho, de cinco anos. A família deu conta da tragédia pouco depois.
"Ele estava no meio da estrada, em paragem cardiorrespiratória. Ainda tentámos reanimá--lo, mas não foi suficiente", disse ao CM o comandante dos bombeiros de Lamego, João Nuno. A vítima foi transportada para o hospital de Vila Real, onde morreu horas depois.
O lugar de Avões de Lá, terra que o viu nascer, está de luto. "Que tragédia, ninguém acredita no que aconteceu. O Carlos era muito querido em toda a freguesia", disse, lavado em lágrimas, Macário Rebelo, presidente da Junta, que cedeu a carrinha para o corso de Carnaval.
Em Barqueiros, freguesia, onde a pequena Clara vivia, o ambiente também era ontem de dor e pesar. O corpo chegou ao fim do dia à capela. "A minha filha não queria que a menina voltasse no trator, mas ela insistiu tanto que a mãe cedeu", contou ao CM Augusto Lopes, avô da Clara.
SEGURO COBRIA APENAS O CORSO
O trator onde seguiam Clarinha e os amigos não estava coberto pelo seguro. O seguro feito pela Câmara de Barcelos, organizadora do desfile, apenas cobria os danos ocorridos durante o corso. Ontem, o diretor do rancho garantiu ao CM que não sabia que alguém seguia no veículo. "O trator foi para Barcelos vazio e devia ter regressado assim", disse Alberto Teixeira.
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