billshcot
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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a recolher amostras de produtos alimentares derivados da carne de vaca para testar a eventual presença de carne de cavalo, à semelhança do que já aconteceu no Reino Unido, França e Alemanha. As autoridades nacionais garantem que o abate de animais e a sua comercialização respeitam as normas de qualidade, mas a Ordem dos Veterinários lamenta a carência de profissionais no terreno.
"As ações de fiscalização têm sido feitas essencialmente pela ASAE, no retalho". O controlo da qualidade é feito através de testes de ADN, em laboratórios certificados. "Outras ações serão implementadas pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, no âmbito dos controlos propostos pela Comissão Europeia, nomeadamente ao nível dos matadouros", garantiu a secretaria de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, liderada por Nuno Vieira e Brito. Classificando de "crime de fraude económica" a venda e rotulagem de produtos diferentes, o governante garantiu que "não existe em Portugal nenhuma situação de venda de carne de cavalo por vaca".
Para Laurentina Pedroso, bastonária da Ordem dos Veterinários, é necessário investir na fiscalização. "Os cavalos, à semelhança dos outros animais, são inspecionados à chegada ao matadouro e após o abate. Todas as regras em defesa do consumidor são efetivas. Porém, gostaria de ver mais veterinários ao serviço do Estado para assegurar o controlo da qualidade". "Em tempo de crise, o Governo não pode cortar em ações tão fundamentais como esta. Muitos veterinários estão ao serviço da ASAE e da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, mas mais profissionais e mais apoios significam mais controlo e mais segurança". O CM solicitou esclarecimentos ao Ministério da Economia, que tutela a ASAE, mas sem sucesso.
500 CAVALOS FORAM ABATIDOS EM DOIS MESES
O abate de cavalos em Portugal tem vindo a registar um aumento significativo face aos anos anteriores. No ano passado foram abatidos 3600 animais, mais 900 do que em todo o ano de 2011. Só este ano já foram enviados para o matadouro 500 cavalos. Para Laurentina Pedroso, bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, "o aumento tem origem na venda dos cavalos pela classe média, que está ‘estrangulada’, e pelo facto de as famílias sem recursos recorrerem a carne mais barata".
cm
"As ações de fiscalização têm sido feitas essencialmente pela ASAE, no retalho". O controlo da qualidade é feito através de testes de ADN, em laboratórios certificados. "Outras ações serão implementadas pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, no âmbito dos controlos propostos pela Comissão Europeia, nomeadamente ao nível dos matadouros", garantiu a secretaria de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, liderada por Nuno Vieira e Brito. Classificando de "crime de fraude económica" a venda e rotulagem de produtos diferentes, o governante garantiu que "não existe em Portugal nenhuma situação de venda de carne de cavalo por vaca".
Para Laurentina Pedroso, bastonária da Ordem dos Veterinários, é necessário investir na fiscalização. "Os cavalos, à semelhança dos outros animais, são inspecionados à chegada ao matadouro e após o abate. Todas as regras em defesa do consumidor são efetivas. Porém, gostaria de ver mais veterinários ao serviço do Estado para assegurar o controlo da qualidade". "Em tempo de crise, o Governo não pode cortar em ações tão fundamentais como esta. Muitos veterinários estão ao serviço da ASAE e da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, mas mais profissionais e mais apoios significam mais controlo e mais segurança". O CM solicitou esclarecimentos ao Ministério da Economia, que tutela a ASAE, mas sem sucesso.
500 CAVALOS FORAM ABATIDOS EM DOIS MESES
O abate de cavalos em Portugal tem vindo a registar um aumento significativo face aos anos anteriores. No ano passado foram abatidos 3600 animais, mais 900 do que em todo o ano de 2011. Só este ano já foram enviados para o matadouro 500 cavalos. Para Laurentina Pedroso, bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, "o aumento tem origem na venda dos cavalos pela classe média, que está ‘estrangulada’, e pelo facto de as famílias sem recursos recorrerem a carne mais barata".
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