billshcot
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Luís Figueiredo, comerciante, tem 46 anos. Sofre de hepatite C e precisa de tratamento com medicamentos biológicos. Esperou desde 25 de outubro de 2012 pela terapêutica. Ontem, desistiu da espera. "O Hospital Curry Cabral [Lisboa] não fornece o remédio. Vou tentar ter o tratamento noutro hospital", afirmou Luís Figueiredo.
O caso de Luís não é único: há mais doentes com dificuldade no acesso aos tratamentos. Ontem, as associações de doentes juntaram-se e denunciaram vários casos.
Gisele Magalhães, de 36 anos, desempregada, sofre de artrite psoriática há seis anos e queixa-se de que o Hospital de Santa Maria só forneceu uma de duas canetas terapêuticas necessárias para o tratamento mensal. "Dar metade da terapêutica obriga-nos a ir outra vez ao hospital", lamentou.
Paulo Pereira, presidente da Associação Todos com Esclerose Múltipla, explicou que os médicos "não são livres" de escolher a medicação considerada mais adequada para o doente e têm de sujeitar-se "ao que os hospitais disponibilizam". O responsável acusou o Hospital de São João (Porto) de fornecer "por uma questão de birra" medicamentos de outro laboratório que não o habitual. "Os remédios não são iguais porque há doentes que tiveram agravamento da doença e febre", disse Paulo Pereira.
Segundo a SOS Hepatites, há doentes a esperar "seis meses" pela medicação.
O Ministério da Saúde diz que está "a avaliar" os casos.
cm
O caso de Luís não é único: há mais doentes com dificuldade no acesso aos tratamentos. Ontem, as associações de doentes juntaram-se e denunciaram vários casos.
Gisele Magalhães, de 36 anos, desempregada, sofre de artrite psoriática há seis anos e queixa-se de que o Hospital de Santa Maria só forneceu uma de duas canetas terapêuticas necessárias para o tratamento mensal. "Dar metade da terapêutica obriga-nos a ir outra vez ao hospital", lamentou.
Paulo Pereira, presidente da Associação Todos com Esclerose Múltipla, explicou que os médicos "não são livres" de escolher a medicação considerada mais adequada para o doente e têm de sujeitar-se "ao que os hospitais disponibilizam". O responsável acusou o Hospital de São João (Porto) de fornecer "por uma questão de birra" medicamentos de outro laboratório que não o habitual. "Os remédios não são iguais porque há doentes que tiveram agravamento da doença e febre", disse Paulo Pereira.
Segundo a SOS Hepatites, há doentes a esperar "seis meses" pela medicação.
O Ministério da Saúde diz que está "a avaliar" os casos.
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