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Abate de cavalos aumenta de forma exponencial

billshcot

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Nov 10, 2010
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O abate de cavalos em Portugal tem tido um aumento exponencial, sobretudo para exportação, embora no País o consumo também esteja a crescer de forma ligeira, afirmou nesta quinta-feira o secretário de Estado da Alimentação.

Nuno Vieira e Brito, novo secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, sublinhou que a carne de cavalo não tem qualquer risco para a saúde pública e que tem até "qualidades nutricionais muito interessantes".

A propósito do escândalo da carne de cavalo encontrada em refeições preparadas vendidas como carne de vaca nalguns países europeus, o governante voltou a garantir que em Portugal ainda não foi detetada qualquer situação deste género.

"Através das diferentes ações feitas ao nível do retalho e das análises aos produtos transformados, não existe em Portugal, neste momento, nenhuma situação de venda de carne de cavalo por carne de vaca", disse aos jornalistas, numa declaração feita em Lisboa sobre o assunto.

Sobre o aumento do abate de cavalos no país, Nuno Vieira e Brito adiantou que em 2012 foram abatidos 3.600 animais, quando em 2012 tinham ido para o matadouro 2.700. Nos primeiros dois meses deste ano foram já abatidos 500 cavalos.

Esta carne é essencialmente para exportação, com Espanha e Itália a serem as rotas principais.

Em Portugal, o nicho de mercado da carne de cavalo é ainda reduzido, mas o consumo tem aumentado ligeiramente, sobretudo pelo preço mais baixo.

"O consumo aumentou ligeiramente, mas relativamente ao consumo de outras carnes é ainda reduzido. Porque o cavalo é, sob o ponto de vista social, muito encontrado como animal de estimação e não de consumo. O consumidor português não tem o hábito de comer carne de cavalo", referiu o secretário de Estado.

Relativamente ao escândalo europeu, Vieira e Brito sublinhou que está mais relacionado com um crime de fraude económica quanto à origem da carne e à rotulagem de produtos, não estando em causa um problema de saúde pública.

Em Portugal, as ações de fiscalização têm sido feitas essencialmente pela ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), mesmo antes da recomendação da Comissão Europeia aos estados-membros para que realizem testes de ADN aos produtos à base de vaca.

O comissário europeu da saúde e política do consumidor disse quarta-feira esperar que os estados façam controlos para detetar a eventual presença de fenilbutazona, um anti-inflamatório para cavalos, que torna a carne de vaca imprópria para consumo.

O secretário de Estado português respondeu que a fiscalização nacional já contempla estas análises, mas prometeu uma intensificação.

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