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Qual seria as consequências do impacto do Asteróide 2012 DA14 sobre a Terra?

mjtc

GF Platina
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Na sexta-feira, dia 15 de Janeiro de 2013, um asteróide com o tamanho de meio campo de futebol passa próximo da Terra. Não vai atingir o planeta, mas se atingisse, a colisão criaria uma explosão grande o suficiente para derrubar 80 milhões de árvores, ou arrasar toda uma área equivalente à área de São Paulo.
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Sabemos disso por que impactos de objectos do tamanho do asteróide 2012 DA14 já aconteceram em tempos recentes. Em 1908, um pedaço de cometa ou meteoróide de 100 milhões de quilogramas explodiu na atmosfera sobre Tunguska, na Sibéria, colocando o céu em chamas e libertando a mesma energia de 185 bombas de Hiroshima.

Felizmente, o impacto aconteceu numa região remota com floresta, matando centenas de renas, mas nenhum humano. Com cerca de 40 metros de diâmetro, a rocha de Tunguska é semelhante à 2012 DA14, que se acredita ter 45 metros de diâmetro. Para comparar, é o mesmo tamanho da Casa Branca, explica Mark Boslough, um físico do Laboratório Nacional Sandia no Novo México (E.U.A.), que usou um modelo computadorizado para recriar o impacto de Tunguska.

O asteróide 2012 DA14 passa a cerca de 27.700 km da Terra, aproximadamente às 15h00 pelo horário de verão brasileiro, sobre a Austrália, Ásia e leste da Europa, vindo do sul para o norte. Da mesma forma que o evento em Tunguska explodiu no ar, se o asteróide 2012 DA14 atingisse a Terra directamente, explodiria na atmosfera por ser feito de rocha.

Um asteróide deste tamanho e feito de ferro com certeza atingiria o solo, e criaria uma cratera semelhante a Cratera do Meteoro, do Arizona, E.U.A.

Mas o facto de explodir no ar não significa que não haveria danos:

- A explosão criaria uma onda de choque e ventos de 582 m/s que destruiria edifícios e casas de madeira, e entortaria estruturas de aço. Pontes e passarelas ruiriam, todas as janelas na área quebrariam, e carros e camiões seriam arrastados e destruídos. A potência sonora da explosão chegaria a 116 dB.

Asteróides deste tamanho passam próximos da Terra a cada 40 anos, segundo estimativas da NASA, mas impactos só acontecem a cada 1000 ou 2000 anos. De qualquer forma, devem existir uns 500.000 objectos semelhantes em órbita próxima da Terra (menos de 1% foram descobertos) neste momento.



 
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