billshcot
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"Matei Maria Eugénia porque me mentia. Tenho a certeza absoluta de que ela não era minha mãe biológica. Só queria que me dissesse a verdade. Estava farto de lhe bater para ter uma resposta". Carlos Augusto, diagnosticado com esquizofrenia paranoide, confessou ontem em tribunal que asfixiou a mãe, subchefe do corpo da Guarda Prisional da prisão de Tires, até à morte, a 29 de abril de 2012, em Valejas, Oeiras.
Na primeira sessão do julgamento, que decorre em Oeiras, começou por ser ouvido o perito responsável pela avaliação psiquiátrica. Defendeu que deve ser atribuída imputabilidade diminuída a Carlos Augusto, de 31 anos. "Ele acreditava que era vítima de um complô perverso por parte da própria mãe. O examinado sofre de uma doença mental grave, que exige um tratamento sem limite. Mas agiu com consciência, sabia que estava a tirar uma vida", disse o perito, para quem o homicida deve ser tratado "no âmbito de uma medida de segurança".
Depois de ouvidas três testemunhas, Carlos Augusto, que está internado num hospital psiquiátrico em Coimbra, pediu para falar. "Quero admitir o crime. O meu nome é Nuno e desde 2007 que me comecei a lembrar de quem sou. Aquela senhora não era minha mãe, faço já aqui um teste de ADN", disse. Acrescentou que ouvia vozes na sua cabeça a dizer-lhe que "nunca conseguiria provar que Eugénia não era a sua mãe biológica" e que matou para "ter descanso". Contou ainda que naquela madrugada de abril começou por asfixiar a mãe, de 62 anos, com um fio. Como este se partiu, tapou-lhe a cara com uma almofada. Maria Eugénia ainda resistiu, mas o filho não desistiu.
Nas alegações finais, o Ministério Público pediu o internamento de Carlos Augusto num hospital psiquiátrico.
cm
Na primeira sessão do julgamento, que decorre em Oeiras, começou por ser ouvido o perito responsável pela avaliação psiquiátrica. Defendeu que deve ser atribuída imputabilidade diminuída a Carlos Augusto, de 31 anos. "Ele acreditava que era vítima de um complô perverso por parte da própria mãe. O examinado sofre de uma doença mental grave, que exige um tratamento sem limite. Mas agiu com consciência, sabia que estava a tirar uma vida", disse o perito, para quem o homicida deve ser tratado "no âmbito de uma medida de segurança".
Depois de ouvidas três testemunhas, Carlos Augusto, que está internado num hospital psiquiátrico em Coimbra, pediu para falar. "Quero admitir o crime. O meu nome é Nuno e desde 2007 que me comecei a lembrar de quem sou. Aquela senhora não era minha mãe, faço já aqui um teste de ADN", disse. Acrescentou que ouvia vozes na sua cabeça a dizer-lhe que "nunca conseguiria provar que Eugénia não era a sua mãe biológica" e que matou para "ter descanso". Contou ainda que naquela madrugada de abril começou por asfixiar a mãe, de 62 anos, com um fio. Como este se partiu, tapou-lhe a cara com uma almofada. Maria Eugénia ainda resistiu, mas o filho não desistiu.
Nas alegações finais, o Ministério Público pediu o internamento de Carlos Augusto num hospital psiquiátrico.
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