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"Governo está a preparar o futuro pós-'troika'"

billshcot

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Nov 10, 2010
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O líder do PSD afirmou esta noite que o Governo vai apresentar um guião sobre o que terá de ser feito no futuro para a reforma do Estado.

Pedro Passos Coelho abriu no Porto as segundas jornadas de reflexão política do partido - intitulada 'Consolidação, Crescimento e Coesão' - com uma demorada ademoestação relativa aos últimos anos de governação do PS, para concluir que o modelo económico induzido pelo agora maior partido da oposição está "totalmente errado para Portugal". Nesse emaranhado que, na sua opinião, fez o país perder uma década, está o facto de "os portugueses terem sido induzidos a comprar casa própria" - o que agora se revela causa, por um lado, de um grave problema de endividamento familiar e, por outro, de uma enorme falta de mobilidade na procura de novas oportunidades.

Admitiu - também por essa causa - que "o desemprego atingiu níveis acima daquilo que o Governo [de que é primeiro-ministro] e a 'troika' tinha previsto". Afirmando que a despesa do Estado está, neste momento, "dominada" - no que tem a ver com a despesa primária - Passos Coelho elencou algumas das reformas que têm vindo a ser implementadas pelo seu Governo. A Justiça foi um dos focos da sua intervenção.

Mas a plateia estava reunida para ouvir de Passos Coelho como será - num futuro que ainda não está completamente definido - que o Governo vai poupar quatro mil milhões de euros à despesa do Estado.

Nessa matéria, começou por admitir que a recuperação da economia vai ser mais lenta que o que estava previsto. "O Governo está a preparar o futuro pós-'troika', a um ano de distância. É esse o nosso horizonte". "Se o processo de ajustamento não tivesse sido tão rápido, provavelmente não estaríamos" a discutir esta matéria. Mas como é assim, disse, há que avançar para essa obrigação - que, recordou ainda, o PS não está interessado em discutir.

"Novidade seria se o PS estivesse interessado em discutir soluções de poupança para o futuro. Que não seja por isso: o Governo assume essa responsabilidade".

Assumindo que o momento é de grande dificuldade, Passos Coelho afirmou que não quer, com as novas medidas a implementar, "partir o frágil equilíbrio" social que se instalou no país.

"Como é que conseguimos construir políticas mais justas e ao mesmo tempo sustentáveis?" e que serão o futuro do primeiro dia pós-'troika'. "É o momento de passar à acção". E, nesse quadro, o próximo quadro comunitário de apoio será fundamental, disse Passos Coelho. "A grande maioria dos fundos terá que estar vocacionada para as empresas", disse - matéria que, aliás, já tinha sido referida pelo primeiro-ministro - que assim pretende ver o país 'reindustrializado'.

Quanto às medidas propriamente ditas que o Governo vai introduzir para poupar quatro mil milhões na despesa, Pedro Passos Coelho nada disse. Afirmou apenas que o Governo vai apresentar um guião sobre o que terá de ser feito no futuro para a reforma do Estado.

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