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Governo defende mais formação dos jovens face a desemprego histórico

billshcot

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Nov 10, 2010
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Secretário de estado considera ser "fundamental" que os jovens tenham formação especializada para competir no mercado de trabalho.

Pedro Roque falava nas instalações da Bosch, em Cacia, na entrega de diplomas aos formandos do curso de Especialização Tecnológica em Tecnologia Mecatrónica, no que foi a sua primeira intervenção pública como secretário de Estado.

"Nesta altura em que o país e a Europa atravessam esta recessão, em que o desemprego tem aumentado e atinge níveis históricos no país, é importante que cada vez mais os jovens possam ter uma formação especializada de alta qualidade, que lhes permita competir no mercado de trabalho, seja a nível nacional, da União Europeia, e até a nível global", afirmou.

O secretário de Estado reafirmou a aposta do Governo no crescimento do modelo 'dual' [duas vertentes], que concilia o conhecimento académico com a aprendizagem especializada no local de trabalho, pelo resultado "muito prático e efetivo, ao nível da empregabilidade".

Pedro Roque, para quem tal sistema não pode continuar a ser visto "como de segunda classe", proporciona ainda uma aproximação dos jovens às empresas, que "têm aí um campo de recrutamento de mão-de-obra qualificada" a que podem recorrer.

"É aposta do Governo fomentar cada vez mais este modelo de aprendizagem 'dual'. Em 2012 ultrapassou-se o objetivo dos 30 mil jovens formados neste sistema, para até 2015 chegarmos aos 50 mil jovens, de acordo com o nosso plano e no ano 2020 chegar a 100 mil jovens", quantificou.

Pedro Roque elogiou as empresas que se associaram à academia de formação ATEC para o curso cujos diplomas foram hoje entregues: Bosch, Portucel, Oliveira e Irmão, Gametal, Grohe, Renault Cacia, Mahle e Faurecia, com o apoio da Câmara do Comércio e Indústria Luso Alemã, da Autoeuropa e da Siemens.

Sobre a empresa anfitriã disse ser "uma fábrica de referência" numa região "focada para o desenvolvimento industrial como é a região de Aveiro" e manifestou o reconhecimento pelo trabalho que a Bosch tem feito, "não só em termos de empregabilidade, mas também pelo contributo para a economia, como um dos principais exportadores nacionais".

João Paulo Oliveira, presidente da Bosch Portugal salientou que "uma das pedras basilares do sucesso do Grupo Bosch foi, desde sempre, a consciência da importância dos seus recursos humanos".

Em Aveiro, a Bosch recebe anualmente vários alunos de universidades e escolas profissionais de diferentes áreas de formação, a quem procura transmitir a cultura do grupo e, "sempre que possível, abrir-lhes novas oportunidades".

De acordo com os dados da empresa, anualmente a Bosch forma cerca de seis mil aprendizes.

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