billshcot
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É certo que a luz influi, directa ou indirectamente, na vida dos seres vivos. Nas aves a luz é muito importante. Ela determina qual a sua alimentação, a época da reprodução, assim como todo o seu bem-estar.
Referindo-me especificamente aos canários, eles devem estar sujeitos a um grande período de exposição à luz solar. Devemo-nos lembrar que o canário é originário das ilhas Canárias, Açores e Madeira, zonas em que a luz perdura durante um maior espaço de tempo que na península Ibérica e ainda mais, no norte da Europa.
Eu utilizo a luz solar em todo o ano, apenas tendo necessidade de acompanhar o nascer e pôr-do-sol na época da criação. Faço-o porque quero que as crias tenham assegurada a sua alimentação nestes períodos, onde a alimentação tem maior importância. Ao pôr-do-sol, para terem alimento durante a noite, ao nascer do sol, para que seja reposta a energia despendida durante a noite.
Em determinada altura tive a necessidade de aumentar o canaril para uma zona onde a luz era pouca. Aí deparei-me com a dificuldade em conseguir, com luz artificial, o que conseguia com a luz do sol.
Não há nada como a luz solar, o seu espectro é muito mais complexo do que aquilo que possamos imaginar, assim como a intensidade e duração de determinadas gamas luminosas, que se dão normalmente durante o ano e durante o próprio dia solar.
Ao visitar alguns aviários onde se utilizava a luz artificial, notei que em todos eles havia problemas respiratórios nas aves. Não consigo explicar a causa deste problema, no entanto todos os aviários tinham aves que consideraria como débeis em termos respiratórios.
Os sistemas de iluminação artificial baseiam-se muitas vezes em lâmpadas fluorescentes e incandescentes, funcionando ambas com um programador, ligando e desligando conforme a necessidade do canaricultor. Existem mesmo programadores que têm sensibilidade à luminosidade existente no espaço onde estão instalados, podendo regular a luz desse espaço, quanto à intensidade.
No período de um ano teremos sensivelmente 54 semanas em que em cada uma delas terá que ter um ajuste correspondente à sua localização no calendário anual. Não devemos ter uma semana em Janeiro igual a uma semana em Abril, assim como não deveremos ter uma semana igual à semana seguinte. Acho que haverá tipos de aviários que entre sol, embora em pouca quantidade, outro tipo de aviários em que não entra sol, apenas luz solar e ainda aviários tipo, em que não entra qualquer tipo de luz solar. Este último poderá ser problemático.
No meu caso, tenho um canaril que está virado a nascente, entrando sol durante cerca de 15 minutos durante o Inverno e 25 minutos durante o Verão. O espaço é de cerca de 57m3 tendo 7X3m de área.
Neste espaço vou colocar duas lâmpadas fluorescentes 15W+duas lâmpadas incandescentes para aves, e uma lâmpada nocturna.
Com estas lâmpadas vou utilizar um relógio-programador onde estão ligadas em separado, as duas lâmpadas fluorescentes e a lâmpada nocturna. As lâmpadas incandescentes estarão ligadas conjuntamente. Este relógio terá as funções de fade-in, fade-out para as lâmpadas incandescentes e um programador para as lâmpadas fluorescentes. A lâmpada nocturna será accionada manualmente para controlo das aves durante a noite.
Este sistema, penso, será o ideal para obter os melhores resultados com os meus canários obtendo uma luminosidade muito semelhante ao que se passará no exterior do aviário. Poderei programar as horas de luz de forma a acompanhar a luminosidade natural sem acrescentar ou atrasar luz, pois conto ainda com a luz do dia que entra no aviário. Esta luz natural é tão importante como a das lâmpadas que estão instaladas.
O sistema de luz desenrola-se pelo nascer do sol, com um fade-in das lâmpadas incandescentes, terminando com o acender da 1ª lâmpada fluorescente. A segunda lâmpada fluorescente acender-se-á no pico de luz máximo do exterior e apagar-se-á quando este terminar. A primeira lâmpada fluorescente apagar-se-á quando se acenderem as lâmpadas incandescentes, que terão o efeito do pôr-do-sol em fade-out. (Cada “fade” terá a duração de 20m).
Referindo-me especificamente aos canários, eles devem estar sujeitos a um grande período de exposição à luz solar. Devemo-nos lembrar que o canário é originário das ilhas Canárias, Açores e Madeira, zonas em que a luz perdura durante um maior espaço de tempo que na península Ibérica e ainda mais, no norte da Europa.
Eu utilizo a luz solar em todo o ano, apenas tendo necessidade de acompanhar o nascer e pôr-do-sol na época da criação. Faço-o porque quero que as crias tenham assegurada a sua alimentação nestes períodos, onde a alimentação tem maior importância. Ao pôr-do-sol, para terem alimento durante a noite, ao nascer do sol, para que seja reposta a energia despendida durante a noite.
Em determinada altura tive a necessidade de aumentar o canaril para uma zona onde a luz era pouca. Aí deparei-me com a dificuldade em conseguir, com luz artificial, o que conseguia com a luz do sol.
Não há nada como a luz solar, o seu espectro é muito mais complexo do que aquilo que possamos imaginar, assim como a intensidade e duração de determinadas gamas luminosas, que se dão normalmente durante o ano e durante o próprio dia solar.
Ao visitar alguns aviários onde se utilizava a luz artificial, notei que em todos eles havia problemas respiratórios nas aves. Não consigo explicar a causa deste problema, no entanto todos os aviários tinham aves que consideraria como débeis em termos respiratórios.
Os sistemas de iluminação artificial baseiam-se muitas vezes em lâmpadas fluorescentes e incandescentes, funcionando ambas com um programador, ligando e desligando conforme a necessidade do canaricultor. Existem mesmo programadores que têm sensibilidade à luminosidade existente no espaço onde estão instalados, podendo regular a luz desse espaço, quanto à intensidade.
No período de um ano teremos sensivelmente 54 semanas em que em cada uma delas terá que ter um ajuste correspondente à sua localização no calendário anual. Não devemos ter uma semana em Janeiro igual a uma semana em Abril, assim como não deveremos ter uma semana igual à semana seguinte. Acho que haverá tipos de aviários que entre sol, embora em pouca quantidade, outro tipo de aviários em que não entra sol, apenas luz solar e ainda aviários tipo, em que não entra qualquer tipo de luz solar. Este último poderá ser problemático.
No meu caso, tenho um canaril que está virado a nascente, entrando sol durante cerca de 15 minutos durante o Inverno e 25 minutos durante o Verão. O espaço é de cerca de 57m3 tendo 7X3m de área.
Neste espaço vou colocar duas lâmpadas fluorescentes 15W+duas lâmpadas incandescentes para aves, e uma lâmpada nocturna.
Com estas lâmpadas vou utilizar um relógio-programador onde estão ligadas em separado, as duas lâmpadas fluorescentes e a lâmpada nocturna. As lâmpadas incandescentes estarão ligadas conjuntamente. Este relógio terá as funções de fade-in, fade-out para as lâmpadas incandescentes e um programador para as lâmpadas fluorescentes. A lâmpada nocturna será accionada manualmente para controlo das aves durante a noite.
Este sistema, penso, será o ideal para obter os melhores resultados com os meus canários obtendo uma luminosidade muito semelhante ao que se passará no exterior do aviário. Poderei programar as horas de luz de forma a acompanhar a luminosidade natural sem acrescentar ou atrasar luz, pois conto ainda com a luz do dia que entra no aviário. Esta luz natural é tão importante como a das lâmpadas que estão instaladas.
O sistema de luz desenrola-se pelo nascer do sol, com um fade-in das lâmpadas incandescentes, terminando com o acender da 1ª lâmpada fluorescente. A segunda lâmpada fluorescente acender-se-á no pico de luz máximo do exterior e apagar-se-á quando este terminar. A primeira lâmpada fluorescente apagar-se-á quando se acenderem as lâmpadas incandescentes, que terão o efeito do pôr-do-sol em fade-out. (Cada “fade” terá a duração de 20m).