billshcot
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Guilherme, de apenas sete anos, é um pequeno herói no Fundão. Ontem, à hora de almoço, salvou a avó, que estava no apartamento em chamas, e ainda correu a avisar os vizinhos do prédio. O menino, ainda descalço, esqueceu o medo e evitou a tragédia.
"Estávamos a almoçar na cozinha e começámos a ouvir estalidos. Quando dei conta, já havia muito fumo e chamas, e o meu netinho é que me ajudou a sair de casa", conta Manuela Passarinho, de 66 anos, ainda transtornada com o incêndio que lhe destruiu a habitação, situada no rés do chão.
A mulher recorda que o neto não se intimidou. Depois de a deixar em segurança, o pequeno, que ainda não tinha dado a missão como cumprida, foi bater à porta das outras casas e gritar à janela dos vizinhos. "Estava em casa com a minha esposa quando começámos a ouvir o menino a gritar que a casa estava a arder. Ainda não tínhamos dado conta e, quando tentámos sair, não pudemos porque o corredor estava muito quente e cheio de fumo", descreve António Antão, morador no 1º esquerdo, que saiu pela varanda com a ajuda de vizinhos.
Fátima Duarte, moradora no 1º direito, foi a única que não conseguiu sair a tempo. A idosa, de 85 anos, teve de ser retirada pelos Bombeiros do Fundão alguns minutos depois e transportada para o Hospital da Covilhã, onde se encontra livre de perigo.
Na rua do Parque Desportivo, onde ocorreu o incêndio, a bravura do pequeno Guilherme é realçada. "Se o rapaz não gritasse e não fosse bater às janelas, acho que algumas pessoas não se iam salvar, ninguém se apercebeu", diz Oksana Sosin, moradora no rés do chão esquerdo.
O alerta foi dado às 12h45 e os bombeiros chegaram em minutos, mas o combate ao fogo foi dificultado por o interior da casa ser bastante inflamável. Um bombeiro foi assistido no local devido à inalação de fumos.
cm
"Estávamos a almoçar na cozinha e começámos a ouvir estalidos. Quando dei conta, já havia muito fumo e chamas, e o meu netinho é que me ajudou a sair de casa", conta Manuela Passarinho, de 66 anos, ainda transtornada com o incêndio que lhe destruiu a habitação, situada no rés do chão.
A mulher recorda que o neto não se intimidou. Depois de a deixar em segurança, o pequeno, que ainda não tinha dado a missão como cumprida, foi bater à porta das outras casas e gritar à janela dos vizinhos. "Estava em casa com a minha esposa quando começámos a ouvir o menino a gritar que a casa estava a arder. Ainda não tínhamos dado conta e, quando tentámos sair, não pudemos porque o corredor estava muito quente e cheio de fumo", descreve António Antão, morador no 1º esquerdo, que saiu pela varanda com a ajuda de vizinhos.
Fátima Duarte, moradora no 1º direito, foi a única que não conseguiu sair a tempo. A idosa, de 85 anos, teve de ser retirada pelos Bombeiros do Fundão alguns minutos depois e transportada para o Hospital da Covilhã, onde se encontra livre de perigo.
Na rua do Parque Desportivo, onde ocorreu o incêndio, a bravura do pequeno Guilherme é realçada. "Se o rapaz não gritasse e não fosse bater às janelas, acho que algumas pessoas não se iam salvar, ninguém se apercebeu", diz Oksana Sosin, moradora no rés do chão esquerdo.
O alerta foi dado às 12h45 e os bombeiros chegaram em minutos, mas o combate ao fogo foi dificultado por o interior da casa ser bastante inflamável. Um bombeiro foi assistido no local devido à inalação de fumos.
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