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Poucas vagas para muitos candidatos que querem estudar em Angola

billshcot

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Nov 10, 2010
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As vagas para o ensino superior em Angola são cada vez mais reduzidas face o número de candidatos interessados em estudar naquele país.

As vagas para o ensino superior em Angola são cada vez mais reduzidas tendo em conta o número de candidatos interessados em prosseguir os estudos nas universidades públicas e privadas, uma situação também se verifica no ensino básico.

Na Universidade Agostinho Neto, a instituição universitária pública mais antiga de Angola, na primeira semana do início das inscrições estavam já registados 22.606 candidatos para as 4.483 vagas disponíveis nas suas oito unidades orgânicas (faculdades, institutos e escolas superiores).

Já na privada Universidade Católica de Angola, até sexta-feira estavam inscritos 6.680 candidatos para as 1.100 vagas disponíveis, enquanto, segundo noticiou a agência noticiosa angolana Angop, na recente universidade pública Katyavala Bwila, nas províncias de Benguela e Kuanza Sul, existem este ano menos 232 vagas.

O ano letivo iniciou-se oficialmente no passado dia 05, mas apenas os ensinos básico e médio abriram as portas, porque de momento decorrem os exames de admissão às universidades, cujas aulas têm início previsto apenas em março.

Além do escasso número de vagas no ensino superior, o preço das propinas nas universidades privadas de Angola é outro problema que o estudante universitário enfrenta.

A uniformização das propinas nas universidades está entre as principais prioridades do Ministério do Ensino Superior para este ano, afirmou o responsável da pasta, Adão do Nascimento, na apresentação do Plano Nacional de Quadros 2013/2020 e do Programa de Ação 2013-2014.

O valor das propinas mensais nas universidades privadas varia entre os 250 e os 400 dólares (entre 185 e 300 euros), e para o mesmo curso entre uma e outra instituição o preço pode variar em mais ou menos 50 dólares (37 dólares).

No caso das universidades públicas, apenas os estudantes dos cursos em horário pós-laboral pagam propinas, fixadas em 150 dólares (111 euros).

Enquanto no ensino superior são cada vez menos o número de vagas, no ensino básico, apesar de novas escolas terem sido construídas, a meta traçada pelas autoridades para que cada turma tenha a partir deste ano letivo o máximo de 45 alunos contribuiu para reduzir as vagas no ensino público e privado.

Segundo a secretária de Estado para o Ensino Geral, Luísa Grilo, as direções das escolas foram avisadas para que respeitem o limite de alunos, que será fiscalizado pelo Governo. Até ao anterior ano letivo, as turmas podiam comportar até 55 alunos.

"Em termos ideais seria bom que cada turma, sobretudo no ensino primário, não tivesse mais de 35 alunos", disse Luísa Grilo, fazendo o reparo de que é impossível observar esse número, devido à falta de escolas suficientes para atender à demanda.

Com a falta de escolas públicas suficientes, a solução para alguns pais tem sido recorrer aos estabelecimentos de ensino privado. Ali os custos são mais elevados que no público, onde o ensino é gratuito.

Numa mensagem aos diretores de escolas na abertura do ano letivo, o ministro angolano da Educação, Pinda Simão, admitiu a existência ainda de um número significativo de milhares de crianças em idade escolar fora do sistema de ensino obrigatório.

Segundo Pinda Simão, "tem sido gigantesco" os esforços do Governo para mudar a situação, tendo conseguido contrapor a conjuntura de 15 há anos quando se encontravam fora do sistema de ensino 3,5 milhões de crianças.

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