billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
O antigo Hospital de Braga tem de pagar uma indemnização de 60 mil euros aos pais de uma bebé que morreu no parto em novembro de 1995. A decisão foi tomada em outubro de 2011 – quase 16 anos mais tarde – e confirmada agora pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Norte.
Em causa o facto de a mãe, que estava em trabalho de parto, ter sido transferida pelo Hospital de São Marcos para a unidade de Barcelos, por não ser considerada situação urgente. A cesariana ocorreu 13 horas depois de as águas terem rebentado, e a bebé morreu por falta de oxigénio.
"A decisão de transferir a parturiente do hospital quando estava em trabalho de parto diminuiu drasticamente as hipóteses de vir a dar à luz a sua filha com vida", lê-se no acórdão do Tribunal Administrativo e Fiscal do Norte.
O caso ocorreu ao final da tarde do dia 22 de novembro de 1995. A grávida deu entrada no Hospital de Santa Maria Maior, em Barcelos, após as águas terem rebentado, tendo sido logo encaminhada pela unidade para o Hospital de São Marcos. Quando lá chegou, os médicos consideraram que a situação não era urgente e, como dispunham de poucas camas, transferiram a doente, já na manhã do dia seguinte, novamente para Barcelos. A grávida foi examinada já nesta unidade, e os médicos não conseguiram ouvir os batimentos cardíacos da bebé. O tribunal considerou que a mãe não teve a assistência devida.
cm
Em causa o facto de a mãe, que estava em trabalho de parto, ter sido transferida pelo Hospital de São Marcos para a unidade de Barcelos, por não ser considerada situação urgente. A cesariana ocorreu 13 horas depois de as águas terem rebentado, e a bebé morreu por falta de oxigénio.
"A decisão de transferir a parturiente do hospital quando estava em trabalho de parto diminuiu drasticamente as hipóteses de vir a dar à luz a sua filha com vida", lê-se no acórdão do Tribunal Administrativo e Fiscal do Norte.
O caso ocorreu ao final da tarde do dia 22 de novembro de 1995. A grávida deu entrada no Hospital de Santa Maria Maior, em Barcelos, após as águas terem rebentado, tendo sido logo encaminhada pela unidade para o Hospital de São Marcos. Quando lá chegou, os médicos consideraram que a situação não era urgente e, como dispunham de poucas camas, transferiram a doente, já na manhã do dia seguinte, novamente para Barcelos. A grávida foi examinada já nesta unidade, e os médicos não conseguiram ouvir os batimentos cardíacos da bebé. O tribunal considerou que a mãe não teve a assistência devida.
cm