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Argentina diz que referendo sobre Malvinas não tem valor jurídico

billshcot

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Nov 10, 2010
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O ministro argentino dos Negócios Estrangeiros alertou hoje para a falta de "valor legal" do referendo marcado para março sobre o estatuto político das Ilhas Malvinas, sob domínio britânico mas cuja soberania é reclamada pela Argentina.

"Não tem nenhum valor legal, como sucedeu com o plebiscito no Rochedo de Gibraltar, que não foi reconhecido", disse Héctor Timerman numa entrevista ao jornal de Buenos Aires 'Tiempo Argentino'. Os habitantes das ilhas Malvinas (a que os britânicos chamam Falkland) vão ser chamados a um referendo nos dias 10 e 11 de março para decidir o estatuto político do arquipélago.

"A ONU não reconhece este tipo de plebiscito. Já em 1985" a ONU havia informado a Inglaterra que "não reconheceria um plebiscito nas Malvinas" que será apenas algo publicado "por um par de dias nos jornais e nada mais", disse Timerman. O responsável pela diplomacia argentina rejeita também a possibilidade de um referendo do mesmo tipo na Argentina, porque, insiste, "não tem qualquer valor jurídico".

Héctor Timerman defende que o referendo marcado para março tem em vista resolver o problema da "falta de argumentos" dos britânicos para justificar a sua "ocupação ilegal" das ilhas das malvinas. "Os britânicos têm a mesma situação que Israel na Cisjordania: levaram a população para outro país sob ocupação militar. Pergunte aos chineses se aceitam que perguntem ao povo de Hong Kong, em plebiscito, o que querem fazer", questionou.

O conflito em torno das Malvinas, onde vivem quase 3 mil pessoas, envolve há décadas a Argentina e o Reino Unido, que tem a soberania das ilhas desde 1833. Em 1982, os dois países travaram uma guerra por causa dessa soberania, que levou ao desembarque das tropas argentinas nas ilhas e terminou com quase um milhar de mortos e a derrota do país sul-americano.

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