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Brasil: Bebé morre ao sol esquecido no carro pelo pai

billshcot

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Nov 10, 2010
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Rafael, um bebé de somente sete meses de vida, morreu na cidade brasileira de Divinópolis, interior do estado de Minas Gerais, depois de ser esquecido no veículo pelo próprio pai durante horas.

André Oliveira Teixeira da Silva, de 35 anos, só se lembrou do filho ao voltar para o carro no horário de almoço, mas já era tarde.

De acordo com a investigação, o menino ficou quase seis horas trancado no veículo, que tem vidros escurecidos, no estacionamento a céu aberto do supermercado onde o pai trabalha como supervisor.

Para piorar, o sol estava escaldante, com uma temperatura à sombra superior a 34 graus, que dentro do automóvel fechado passou dos 50, queimando e sufocando o pequeno Rafael.

“Segundo as informações que o hospital nos passou, o menino sofreu várias queimaduras pelo corpo, principalmente no rosto. Mas o motivo do óbito, segundo os médicos, foi uma paragem cardíaca", relatou o sargento da Polícia Militar Adriano Barbosa de Jesus, que atendeu a ocorrência.

Foi o próprio pai que, ao descobrir o filho no carro, já desacordado e totalmente queimado pelo calor, o levou ao Hospital Santa Lúcia, mas as diversas tentativas dos médicos para reanimarem a criança não surtiram efeito.

A polícia já ouviu dez pessoas sobre o caso e incriminou o pai do bebé por homicídio não intencional.

Ele foi inicialmente preso mas pagou fiança e poderá aguardar a tramitação do processo em liberdade.

Angelita Viviane Vieira, a inspetora da polícia de Divinópolis que incriminou o supervisor, afirmou que uma série de fatores contribuiu para a tragédia.

O pai não estava habituado a deixar o filho na ama, era a mãe quem fazia isso, mas como ele tinha mudado o horário de trabalho na véspera, ficou com essa incumbência.

A inspetora contou que André, a mulher e o bebé sairam de casa por volta das sete horas da manhã e o supervisor, depois de deixar a esposa no trabalho dela, foi para o supermercado e saiu do carro apressado, sem nem olhar para o banco de trás, onde o filho dormia.

A ama, completou a inspetora, ligou várias vezes para o telemóvel da mãe do menino, estranhando não o terem levado naquele dia, mas ela, atarefada no trabalho, não atendeu.

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