• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Espanha : Rei cada vez mais comprometido

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Mensagens eletrónicas entregues à Justiça pelo ex-sócio de Iñaki Urdangarin revelam que Juan Carlos teve influência na gestão do instituto

As mensagens de correio eletrónico entregues à Justiça por Diego Torres, ex-sócio de Iñaki Urdangarin, genro do rei Juan Carlos, contêm novos dados comprometedores sobre o papel do monarca nos negócios do Instituto Nóos, que terá sido usado para desviar milhões de euros de fundos públicos.

Um dos e-mails, de 1 de outubro de 2007, revela que o rei, a sua filha Cristina (mulher de Iñaki) e o ex-presidente da comunidade autónoma valenciana Francisco Camps mediaram no chamado projeto Ayre, visando obter fundos para a participação espanhola na prova de vela Copa América. No e-mail, enviado a Torres, o genro do rei refere que recebeu dele uma mensagem: "Comentou com Cristina e pediu-me para comunicar que telefonará a Camps e a Pedro Perelló [velejador espanhol] para falar do ‘Prada’ [barco de competição que estava em Valência] e diz que em princípio não há problema."

Juan Carlos surge ainda associado com as manobras da amiga alemã Corinna zu Sayn-Wittgenstein, em 2004, para conseguir a Iñaki um emprego na Fundação Laureus, da qual Corinna era diretora estratégica. "Copiei para o teu sogro (o e--mail] e espero que esta proposta te tire as dúvidas", escreve Corinna. A proposta em questão era um salário anual de 250 mil euros, que ainda podia subir se Iñaki se tornasse presidente da Laureus em Espanha.

No meio de tudo isto, a mediação cabe a Carlos García Revenga, assessor de Cristina e da irmã, Elena, e membro da junta diretiva do Nóos. A par de Inãki e Torres, foi já acusado de envolvimento no desvio de fundos.

Se o papel do rei parece cada vez mais evidente, o de Cristina nem tanto, pois no novo conjunto de 200 e-mails entregue por Torres não há revelações adicionais sobre ela. Mas fica mais vincada a importância de Iñaki, responsável por contratos e outros aspetos da gestão do Nóos.

QUATRO DETIDOS POR ESCUTAS A POLÍTICOS CATALÃES

A polícia espanhola prendeu ontem quatro pessoas suspeitas de envolvimento no escândalo das escutas ilegais a políticos da Catalunha. Trata-se do diretor da agência de detetives Método 3, Francisco Marco, da chefe de operações Elisenda Villena e dos ex-funcionários Alejandro Borreguero e Julián Peribáñez.

No mesmo dia, um juiz deu razão à queixa da presidente regional do PP, Alicia Sánchez--Camacho, uma das escutadas, e ordenou à Método 3 a divulgação da lista de clientes.

cm
 
Topo