• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Cheias em Moçambique: Portugal envia toneladas de medicação

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Portugal vai enviar para as vítimas das cheias de Moçambique mais de oito toneladas de medicamentos doados por laboratórios da indústria farmacêutica portuguesa, segundo o secretário de Estado da Saúde disse à agência Lusa.

"Temos aqui cerca de oito toneladas de medicamentos, essencialmente para a cólera, malária e para um conjunto de medicamentos que são essenciais para a tipologia de catástrofe que o país irmão - Moçambique - sofreu, com estas cheias", afirmou Manuel Teixeira, que assistiu num armazém do Montijo à operação de envio da ajuda humanitária.

O apoio às vítimas das cheias em Moçambique foi coordenado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e contou com o apoio do Ministério da Saúde que, através do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde), conseguiu a colaboração de vários laboratórios da indústria farmacêutica que doaram os medicamentos e produtos de saúde.

"Nós estamos naturalmente à disposição das autoridades moçambicanas, que nos dirão se esta ajuda é suficiente ou não", disse Fernando Castro Caldas, presidente do Infarmed, que também assistiu ao envio do material nos armazéns de uma empresa de logística e transporte que também colaborou na operação de forma gratuita.

O responsável mostrou-se convicto de que seria possível realizar um novo envio de ajuda médica, salientando que a operação desta segunda-feira foi montada "numa semana" e que se trata de oito toneladas.

O material humanitário vai ser transportado por navio e tem como destino o porto de Maputo, Moçambique.

O número de mortes causadas pelas cheias na atual estação de chuvas em Moçambique, iniciada em outubro passado, ascende já a 113, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) nesta segunda-feira.

Os mesmos números referem que 240.827 pessoas foram afetadas pela intempérie, a maior parte pelo transbordo de rios, das quais 185.897 continuam alojadas em centro temporários de abrigo, estabelecidos pelo Governo de Maputo.

A província mais afetada foi a de Gaza, no sul, que teve duas localidades, Chókwé e Caniçado, completamente submergidas pelas águas do rio Limpopo.

Foi, entretanto, confirmada a eclosão de uma epidemia de cólera na província de Cabo Delgado, norte, tendo sido já identificados 386 casos de doença, dos quais resultaram apenas duas mortes.

Para os próximos cinco dias, prevê-se a continuação de chuva persistente no centro e norte do país, o mesmo acontecendo nas regiões do centro e oeste da Zâmbia, cuja precipitação acabará por desaguar em Moçambique, através da bacia do Zambeze.

Os rios Zambeze e Licungo têm caudais acima dos níveis de alerta, e, para agravar a situação meteorológica no centro do país, um sistema de baixa pressão está a formar-se no Canal de Moçambique, podendo transformar-se em ciclone.

cm
 
Topo