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Prejuízos de 105 milhões de euros no temporal

billshcot

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Nov 10, 2010
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O Ministério da Agricultura registou até ao momento 30 milhões de euros de prejuízos provocados pelo temporal de 18 e 19 de janeiro, enquanto as seguradoras avançam uma fatura de 60 milhões de euros. A EDP, por sua vez, avançou estragos na rede de 15 milhões de euros.

Segundo uma nota divulgada esta terça-feira pela tutela, as Direções Regionais de Agricultura avaliaram os estragos em mais de 1.100 explorações agrícolas, numa área total de 900 hectares em todo o país.

"À medida que se foram apurando dados e recebendo informações dos agricultores, constatou-se que a zona mais afetada é Lisboa e Vale do Tejo com uma área de mais de 450 hectares", lê-se no documento divulgado pela agência Lusa.

Na mesma nota, o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, informa que está a ser finalizada a medida que apoia a fundo perdido 75% das perdas, "se as mesmas se tratarem de reposição de potencial produtivo".

"Em paralelo vamos assinar um protocolo para a abertura de uma linha de crédito que possa servir de auxílio aos agricultores afetados e que querem desde já começar a reconstruir e não dispõem de capital próprio", lê-se na informação do Ministério da Agricultura.

O período de candidaturas deve iniciar-se a partir do início de março.

O apoio vai ser retroativo ao dia da vistoria, por isso os agricultores podem começar a reconstruir a partir da data da avaliação no terreno por parte da equipa técnica da Direção Regional de Agricultura, explica o ministério.

Pela parte da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) confirma-se que a fatura de 60 milhões de euros "deixou de ser uma hipótese para ser uma certeza".

Fonte da APS acrescentou esta terça-feira que os números finais devem ser conhecidos entre o final desta semana e o início da próxima.

Com dados até 1 de fevereiro, a APS tinha estimado os estragos em 45 milhões de euros, mas admitiu que o valor atingisse os 60 milhões de euros.

As seguradoras registaram 23 mil sinistros participados, com "custos globais registados de 45 milhões de euros - entre indemnizações já pagas e provisões constituídas", segundo informação dada pela associação.

Os seguros do ramo Incêndio e Outros Danos concentram mais de 95% das contas feitas até ao momento, com 22 mil sinistros e 43 milhões de euros de custos.

"Dentro destes, o destaque vai para os seguros de Multirriscos Habitação, onde há a registar cerca de 17 mil processos abertos e custos indemnizáveis de mais de 23 milhões de euros", indicou a APS, que destacou ainda os seguros de Comércio e Indústria, nos quais havia quase quatro mil sinistros, com custos de quase 19 milhões de euros.

No ramo Automóvel foram abertos quase 1.200 processos, entre coberturas de assistência e de danos próprios.

As seguradoras referiram uma "significativa concentração dos impactos na região Norte e, sobretudo, na região Centro do país, acomodando esta última mais de metade dos sinistros e dos custos globais".

Por sua vez, António Mexia, presidente da EDP avançara já ao Correio da Manhã que os custos com a reparação da rede representam um encargo de 15 milhões de euros. Nos dias do temporal houve cortes de luz em cerca de um milhão de lares, onde vivem 2,6 milhões de portugueses.

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