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Porto : “Tinha a pistola e só fiz uso dela”

billshcot

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Nov 10, 2010
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Delmar Fernandes chorou, ontem, perante o coletivo do Tribunal de São João Novo. Contou que a família tem sido constantemente ameaçada desde que matou com dois tiros Carlos Maia, de 22 anos, a partir da varanda de casa, no bairro do Cerco, Porto, a 22 de abril de 2012. E, antes de confessar o bárbaro crime, pediu para que a família da vítima se retirasse da sala.

"Tinham-me dado a pistola uns minutos antes. Foi a minha sobrinha que me deu. Ao ver o meu irmão [Raul] a ser atingido [por dois tiros disparados por Carlos Maia], só fiz uso dela. Atirei para o ar e depois vi o falecido a cair ao chão", disse Delmar, que está acusado de um crime de homicídio e de posse de arma proibida.

"Só disparei para defender o meu irmão e a minha mãe. A minha arma tinha dois carregadores, mas eu só usei um", frisou, explicando que a rixa começou devido a uma relação amorosa da sobrinha. "Ela [Juliana] era casada e andava com um homem também casado [conhecido por ‘Bebé’]. Mas aquilo não deu em nada", disse Delmar.

Além do homicida, há ainda mais três arguidos: Nino Fernandes, de 19 anos, sobrinho de Delmar (está acusado de posse de arma ilegal), e dois irmãos, Lino e Fernando Gabarras – acusados de ofensas a Raul

"Todos vimos a morte à frente naquele dia. Mas eu e o meu irmão não agredimos ninguém. O senhor juiz pense: se estivéssemos a bater a alguém, o Delmar tinha-nos matado como fez com o Carlos. Houve muito pânico", contou Fernando Gabarras.

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