PJ do Norte faz maior apreensão mundial de euros falsos

A Polícia Judiciária (PJ) do Norte anunciou, esta quarta-feira, a maior apreensão de euros falsos efetuada a nível mundial, numa operação que decorreu na noite de terça-feira.

Foi detido um homem de 46 anos de idade, estrangeiro, a quem foram apreendidas 1901 notas falsas de 200 euros no valor total de 380.200 euros.

“A moeda falsa em causa é de excecional qualidade, reportando-se a uma contrafação existente desde 2002, disseminada por todo o Mundo, tendo sido assinalada a sua passagem em maiores quantidades sobretudo em Espanha, Itália, Alemanha, Bulgária e em Portugal”, refere a PJ em comunicado.

As autoridades informam ainda que o euro é atualmente um alvo das organizações internacionais de contrafação na União Europeia e em outros países, estando a Polícia Judiciária “fortemente empenhada” neste tipo combate.

Trata-se da segunda apreensão de moeda falsa feita este mês, no Porto, a seguir ao desmantelamento de um grupo de cinco pessoas, portugueses, responsável pela contrafação e passagem de notas de 50 euros e 20 euros, a quem também foram apreendidos 30 mil euros de moeda falsa e todo o equipamento e material relacionado com este crime.

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PJ faz maior apreensão de notas falsas de sempre

PJ faz maior apreensão de notas falsas de sempre

Foi a maior apreensão de euros do mundo. A Polícia Judiciária (PJ) deteve ontem à noite, no Porto, um homem de 46 anos, estrangeiro, que tinha na sua posse 1.901 notas falsas de €200 no valor total de €380.200.
«A moeda falsa em causa é de excepcional qualidade, reportando-se a uma contrafacção existente desde 2002, disseminada por todo o mundo, tendo sido assinalada a sua passagem em maiores quantidades sobretudo em Espanha, Itália, Alemanha, Bulgária e em Portugal», anunciou em comunicado a PJ, sublinhando que «o euro é actualmente um alvo das organizações internacionais de contrafacção na União Europeia e em países terceiros».
Esta é a segunda apreensão de moeda falsa feita este mês, na cidade do Porto. A Judiciária já tinha desmantelado um grupo de cinco pessoas (todos de nacionalidade portuguesa), responsável pela contrafacção e passagem de notas de €50 e €20, a quem também foram apreendidos 30 mil euros de moeda falsa.

Fonte: SOL

Tinha 380 mil € em notas falsas

Surpreendido anteontem à porta de um hotel no centro do Porto, o homem, moldavo, de 46 anos, não teve como escapar. Foi de imediato detido pelos inspetores da PJ do Porto que apreenderam ao suspeito mais de 380 mil euros em notas falsas – parte do dinheiro estava no carro, mas a maioria foi encontrada no quarto. O detido, que pertence a uma rede internacional que atua há mais de dez anos, foi ontem presente a tribunal e ficou em preventiva.

Pelo menos desde 2002 que as autoridades têm conhecimento da contra-fação - que entretanto foi sendo melhorada - feita pela rede, que falsificará as notas num país do Leste. Esta foi, no entanto, a maior apreensão mundial realizada neste tipo de falsificação. No total, foram apreendidas 1901 notas falsas de 200 euros.

"São falsificações quase perfeitas, o papel utilizado é muito bom e tem passado inclusive nas máquinas de contagem de dinheiro dos estabelecimentos. Só percebemos que se trata de notas falsas devido a diferenças na marca de água e no holograma", adiantou Damiana Neves, coordenadora de investigação criminal da PJ do Porto.

Em Portugal, na última década, tinham já sido detetadas 1800 notas de 200 euros que se presume terem sido produzidas no mesmo local.

A Judiciária acredita que os 380 mil euros falsos que o moldavo tinha em sua posse podiam destinar-se a uma burla ou então a um grande negócios.

DINHEIRO TEM COMO DESTINO ESPANHA

O destino do dinheiro falsificado pela rede será preferencialmente Espanha. As autoridades admitem que possam já existir, no entanto, algumas notas a circular em Portugal.

"A Europol tem conhecimento desta falsificação desde 2002. Como a Europa é um espaço de livre circulação podem já ter entrado notas falsas no nosso país", disse a coordenadora Damiana Neves.

O facto de falsificarem as notas de 200 euros facilitava o esquema. "As pessoas não estão habituadas a lidar com notas tão elevadas e, por isso, não conseguem perceber tão facilmente que são falsas", diz.

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