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Mais tempo? “Não posso antecipar o resultado da missão”

billshcot

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Nov 10, 2010
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"Não posso antecipar o resultado da missão”. Foi desta forma que o porta-voz de Olli Rehn respondeu à possibilidade de Bruxelas dar mais um ano para que Portugal possa cumprir o défice.

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou esta manhã, no Parlamento, a intenção de pedir mais tempo a Bruxelas para cumprir o défice e afirmou mesmo que é "razoavél" acreditar que Bruxelas vai dar luz verde à dilatação do prazo. Mas Simon O'Connor, em declarações à Renascença, recusou comprometer-se com a possibilidade de conceder mais um ano para Portugal reequilibrar as suas contas.

O porta-voz do comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários garante que a contracção mais acentuada da economia portuguesa e a consequente revisão em baixa das previsões para este ano, antecipada hoje pelo ministro das Finanças, vai estar no centro das atenções dos representantes das três instituições internacionais (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia), que procedem à sétima avaliação regular do resgate a partir da próxima segunda-feira.

"A próxima missão da ‘troika', que arranca na próxima semana, vai obviamente avaliar as potenciais implicações orçamentais dos dados mais recentes sobre crescimento no último trimestre de 2012, que foram obviamente decepcionantes, tal como as previsões que publicaremos na sexta-feira", disse o responsável europeu.

O porta-voz do comissário Olli Rehn faz questão de sublinhar que são "obviamente decepcionantes" os "dados mais recentes" sobre o crescimento económico em vários Estados-membros da Zona Euro e antecipa que as previsões económicas de Inverno - que devem confirmar a derrapagem dos esforços de vários Estados-membros da Zona Euro, além de Portugal, face aos objectivos traçados - serão o ponto de partida para a previsível revisão das metas de alguns desses países.

"As previsões vão dar à Comissão uma imagem clara dos desenvolvimentos orçamentais mais recentes e vão guiar-nos na nossa avaliação permanente da adequação das recomendações de política económica para se alcançar a consolidação orçamental e finanças públicas sólidas", afirmou.

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