billshcot
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Um diamante de 114,63 quilates, encontrado no centro da República Democrática do Congo (RDC), não encontrou comprador num leilão organizado pelo seu proprietário, que contava com esta venda para pagar aos seus funcionários, informaram várias fontes.
Este diamante, de 23 gramas, por lapidar, foi colocado à venda por um milhão de dólares (750 mil euros) a 12 de fevereiro pela sociedade mineira de Bakwanga (Miba), mas foi retirado do leilão, por falta de comprador, aos 480 mil dólares (360 mil euros), revelou a ‘Rádio Okapi’.
Segundo aquela rádio, outros diamantes foram vendidos no mesmo leilão, organizado em Mbuji Maï, no centro da RDC, num valor total de 28.200 dólares (21 mil euros).
O diamante foi descoberto no final do ano passado entre cascalho no "polígono Miba" situado a alguns quilómetros de Mbuji Maï, a capital da região do Kasaï oriental, explicou à AFP um sindicalista da Miba.
A venda, segundo tinha anunciado a empresa, permitiria pagar salários em atraso e reajustar os ordenados dos mineiros, que sofreram reduções de dois terços nos últimos anos, adiantou Dieudonné Kabamba, vice-presidente da delegação sindical. "Os trabalhadores estão desiludidos, esperavam atenuar a miséria", afirmou.
O presidente da união dos garimpeiros artesanais de Mbuji Maï, Jean Marie Kabuya, sem ter visto a pedra em questão, lembra que vários fatores entram em linha de conta para explicar o desaire da venda.
A sua cor ou eventuais defeitos percetíveis através de um exame aprofundado podem, segundo o responsável, prejudicar o seu valor.
O responsável aplaudiu no entanto esta venda pública porque, segundo explicou, quando se descobre um diamante importante, precipitam-se os compradores clandestinos. Saudou a atitude do governador da província, que pôs em marcha uma vigilância para lutar contra esta prática.
Um comerciante de diamantes ocidental mostrou-se surpreendido pela venda falhada. "Uma pedra de 114 quilates é rara e cara", disse, admitindo que tenha havido algum erro na sua avaliação.
"Se não estiver cristalizada, não vale nada, quer pese um grama ou 100 quilos", exemplificou.
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Este diamante, de 23 gramas, por lapidar, foi colocado à venda por um milhão de dólares (750 mil euros) a 12 de fevereiro pela sociedade mineira de Bakwanga (Miba), mas foi retirado do leilão, por falta de comprador, aos 480 mil dólares (360 mil euros), revelou a ‘Rádio Okapi’.
Segundo aquela rádio, outros diamantes foram vendidos no mesmo leilão, organizado em Mbuji Maï, no centro da RDC, num valor total de 28.200 dólares (21 mil euros).
O diamante foi descoberto no final do ano passado entre cascalho no "polígono Miba" situado a alguns quilómetros de Mbuji Maï, a capital da região do Kasaï oriental, explicou à AFP um sindicalista da Miba.
A venda, segundo tinha anunciado a empresa, permitiria pagar salários em atraso e reajustar os ordenados dos mineiros, que sofreram reduções de dois terços nos últimos anos, adiantou Dieudonné Kabamba, vice-presidente da delegação sindical. "Os trabalhadores estão desiludidos, esperavam atenuar a miséria", afirmou.
O presidente da união dos garimpeiros artesanais de Mbuji Maï, Jean Marie Kabuya, sem ter visto a pedra em questão, lembra que vários fatores entram em linha de conta para explicar o desaire da venda.
A sua cor ou eventuais defeitos percetíveis através de um exame aprofundado podem, segundo o responsável, prejudicar o seu valor.
O responsável aplaudiu no entanto esta venda pública porque, segundo explicou, quando se descobre um diamante importante, precipitam-se os compradores clandestinos. Saudou a atitude do governador da província, que pôs em marcha uma vigilância para lutar contra esta prática.
Um comerciante de diamantes ocidental mostrou-se surpreendido pela venda falhada. "Uma pedra de 114 quilates é rara e cara", disse, admitindo que tenha havido algum erro na sua avaliação.
"Se não estiver cristalizada, não vale nada, quer pese um grama ou 100 quilos", exemplificou.
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