billshcot
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A procuradora-geral da República considerou--se alvo de uma "grave deslealdade" por parte dos magistrados do DCIAP visados por ações disciplinares.
Joana Marques Vidal ficou descontente com a fuga de informação para o ‘Expresso’, mas o CM sabe que também não gostou de ver Cândida Almeida falar às televisões após uma reunião consigo e a relatar o seu conteúdo. Outra coisa que fez transbordar o copo terá sido a demora na resposta do DCIAP aos pedidos feitos pela PGR: todos os inquéritos pendentes, averiguações preventivas e comunicações de branqueamento que envolvessem Angola. Assim que recebeu as perguntas do ‘Expresso’ sobre a reunião a propósito dos casos angolanos, a PGR pediu de imediato esclarecimentos aos três magistrados envolvidos – Cândida Almeida, Rosário Teixeira e Paulo Gonçalves. O CM sabe que foi Rosário Teixeira quem respondeu em nome dos três às perguntas do ‘Expresso’. E que estes consideram não ter praticado qualquer deslealdade ou violação do dever de reserva.
As fontes contactadas pelo CM adiantam que tudo o que foi pedido por Joana Marques Vidal foi enviado, incluindo a carta rogatória enviada pelo DCIAP para Angola a pedir que as filhas de José Eduardo dos Santos e o ministro de Estado Manuel Vicente fossem ouvidos pelas autoridades angolanas.
"ISTO ASSIM É INSUPORTÁVEL"
O procurador Rosário Teixeira, que tem os casos ‘Monte Branco’ e ‘Furacão’, ficou "muito incomodado" com a atuação da PGR. Na reunião convocada por Cândida Almeida na segunda-feira, onde anunciou a saída do departamento e as ações disciplinares, Rosário Teixeira terá mesmo dito: "Isto assim já é insuportável." Este magistrado, apontado como um dos homens mais poderosos do País pelos processos que investiga e pela informação que acumula, está em comissão de serviço no DCIAP há vários anos. As fontes contactadas pelo CM admitem que Rosário possa "pensar na vida", já que será muito pretendido no setor privado, mas afastam, para já, o cenário de o próprio avançar com um pedido de exoneração.
cm
Joana Marques Vidal ficou descontente com a fuga de informação para o ‘Expresso’, mas o CM sabe que também não gostou de ver Cândida Almeida falar às televisões após uma reunião consigo e a relatar o seu conteúdo. Outra coisa que fez transbordar o copo terá sido a demora na resposta do DCIAP aos pedidos feitos pela PGR: todos os inquéritos pendentes, averiguações preventivas e comunicações de branqueamento que envolvessem Angola. Assim que recebeu as perguntas do ‘Expresso’ sobre a reunião a propósito dos casos angolanos, a PGR pediu de imediato esclarecimentos aos três magistrados envolvidos – Cândida Almeida, Rosário Teixeira e Paulo Gonçalves. O CM sabe que foi Rosário Teixeira quem respondeu em nome dos três às perguntas do ‘Expresso’. E que estes consideram não ter praticado qualquer deslealdade ou violação do dever de reserva.
As fontes contactadas pelo CM adiantam que tudo o que foi pedido por Joana Marques Vidal foi enviado, incluindo a carta rogatória enviada pelo DCIAP para Angola a pedir que as filhas de José Eduardo dos Santos e o ministro de Estado Manuel Vicente fossem ouvidos pelas autoridades angolanas.
"ISTO ASSIM É INSUPORTÁVEL"
O procurador Rosário Teixeira, que tem os casos ‘Monte Branco’ e ‘Furacão’, ficou "muito incomodado" com a atuação da PGR. Na reunião convocada por Cândida Almeida na segunda-feira, onde anunciou a saída do departamento e as ações disciplinares, Rosário Teixeira terá mesmo dito: "Isto assim já é insuportável." Este magistrado, apontado como um dos homens mais poderosos do País pelos processos que investiga e pela informação que acumula, está em comissão de serviço no DCIAP há vários anos. As fontes contactadas pelo CM admitem que Rosário possa "pensar na vida", já que será muito pretendido no setor privado, mas afastam, para já, o cenário de o próprio avançar com um pedido de exoneração.
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