billshcot
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Há mais de um ano que Adélia Brito não tem paz. Gere uma loja de flores em Almancil, de porta fechada. Só a abre depois de saber quem quer entrar. Tudo para se proteger dos ataques do senhorio, de cerca de 55 anos, que aparece regularmente no estabelecimento para exigir o dinheiro da renda "sob ameaças físicas e insultos".
Na última sexta-feira, o senhorio foi mais longe: "Forçou a entrada na loja e deu-me um soco", conta Adélia, 54 anos, que já apresentou duas queixas no Ministério Público contra o senhorio.
O homem, em partilha com outros familiares, terá perdido posse de 50% do prédio em 2007, por execução fiscal. No entanto, gozando da demora do processo no Tribunal de Loulé, onde está em litígio com o novo proprietário, continua a cobrar a renda de mais de dez espaços no edifício.
As cobranças indevidas, segundo o novo proprietário, duram há anos e os métodos para conseguir o dinheiro passam pela intimidação dos inquilinos.
Depois de ser agredida a murro , Adélia teme que a situação esteja descontrolada. "Já chegou a mandar amigos urinar nas portas e montras da loja", afirma. Aos moradores, acrescenta, o senhorio terá mesmo "vandalizado as habitações devido a atrasos nas rendas".
O novo proprietário do prédio, Gonçalo Mendes, afirma que já tentou comprar a outra metade do imóvel, mas sem sucesso, tendo também sido ameaçado pelo homem. "Há seis anos que pago as contribuições do prédio. Mas do dinheiro que ele recebe das rendas nunca vi um euro".
Contactado pelo CM, o senhorio recusou-se a prestar declarações. Fonte da GNR garantiu ao CM que o caso está ser investigado e confirmou as queixas de agressão e danos
cm
Na última sexta-feira, o senhorio foi mais longe: "Forçou a entrada na loja e deu-me um soco", conta Adélia, 54 anos, que já apresentou duas queixas no Ministério Público contra o senhorio.
O homem, em partilha com outros familiares, terá perdido posse de 50% do prédio em 2007, por execução fiscal. No entanto, gozando da demora do processo no Tribunal de Loulé, onde está em litígio com o novo proprietário, continua a cobrar a renda de mais de dez espaços no edifício.
As cobranças indevidas, segundo o novo proprietário, duram há anos e os métodos para conseguir o dinheiro passam pela intimidação dos inquilinos.
Depois de ser agredida a murro , Adélia teme que a situação esteja descontrolada. "Já chegou a mandar amigos urinar nas portas e montras da loja", afirma. Aos moradores, acrescenta, o senhorio terá mesmo "vandalizado as habitações devido a atrasos nas rendas".
O novo proprietário do prédio, Gonçalo Mendes, afirma que já tentou comprar a outra metade do imóvel, mas sem sucesso, tendo também sido ameaçado pelo homem. "Há seis anos que pago as contribuições do prédio. Mas do dinheiro que ele recebe das rendas nunca vi um euro".
Contactado pelo CM, o senhorio recusou-se a prestar declarações. Fonte da GNR garantiu ao CM que o caso está ser investigado e confirmou as queixas de agressão e danos
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