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DECO : Nova lei do álcool é "claro recuo" na prevenção

billshcot

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Nov 10, 2010
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A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) considera que a existência de duas idades mínimas para a venda e consumo de álcool "não faz qualquer sentido" e representa um "claro recuo" na prevenção do alcoolismo.

m reação à nova lei do álcool, aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, Bruno Campos Santos disse à Lusa que estas medidas representam "um recuo claro na prevenção do consumo de álcool", nomeadamente a existência de uma idade mínima para a venda e consumo das bebidas espirituosas (18 anos) e outra para o vinho e a cerveja (16 anos).

"É como permitir aos jovens fumar cigarros a partir dos 16 anos e só fumar charutos a partir dos 18 anos", disse Bruno Campos Santos.

Este responsável da DECO disse desconhecer qualquer fundamento científico para esta diferenciação e considera que "vai em contramão com a realidade em Portugal".

"Todos nós sabemos que os jovens consomem mais cerveja, porque só têm poder económico para esta bebida, e consomem muito, principalmente através das ‘litradas’", que consistem na ingestão de grandes quantidades deste tipo de bebida.

"Só quem não conhece a realidade é que pode achar que estas mudanças vão disciplinar o acesso ao álcool", adiantou.

Bruno Campos Santos disse ainda ter dúvidas sobre a fiscalização da lei.

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billshcot

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Limite dos 16 anos para consumo de cerveja é "adequado"

O secretário-geral da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APPC) considera que a manutenção dos 16 anos como idade mínima para a venda e consumo desta bebida é "adequada" e leva em conta a realidade portuguesa.

O responsável falava a propósito da nova lei do álcool, que será esta quinta-feira discutida em Conselho de Ministros e que aumenta a idade mínima da venda e consumo de bebidas espirituosas para 18 anos, mantendo-a nos 16 anos nos casos do vinho e da cerveja.

Segundo Francisco Gírio, esta diferenciação vai ao encontro da realidade dos consumos de bebidas alcoólicas em Portugal.

Esta posição da associação foi já transmitida ao Governo, segundo o secretário-geral da APPC.

Para Francisco Gírio, existem idades mínimas de início de consumo de bebidas alcoólicas e este "deve iniciar-se com bebidas com menor grau alcoólico".

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