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Rússia : Duas mulheres detidas ao tentarem prestar homenagem às Pussy Riot

billshcot

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Nov 10, 2010
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Duas mulheres foram interpeladas esta quinta-feira na Catedral de Cristo Redentor, de Moscovo, quando tentaram depor flores para assinalar a "oração punk" contra Putin, cantada pelo grupo contestatário Pussy Riot há um ano.

Segundo a imprensa russa, as duas mulheres foram conduzidas a uma esquadra da polícia. Uma delas, de nome Elena Volkova, escreveu na sua página na internet: "Prometem pôr-nos o cérebro no sítio na Clínica Servski".

Esta clínica de Moscovo é famosa por, na era soviética, ter sido um dos centros da luta contra os dissidentes anticomunistas.

"Elas serão postas em liberdade depois de uma conversa", disse um porta-voz da polícia à agência Interfax.

Irina Katsuba e Elena Volkova, duas professoras da Universidade de Moscovo, foram interpeladas de manhã na catedral ortodoxa, onde as Pussy Riot interpretaram, há um ano, uma canção punk onde pediam à Virgem Maria que livrasse a Rússia de Vladimir Putin.

"Nós enfiámos capuchos e tentámos depositar flores perante os ícones", declarou Karsuba.

Abordadas por polícias sobre a ação, ela respondeu: "Celebramos o aniversário de um acontecimento que mudou o nosso país".

Dos cinco membros das Pussy Riot, três foram detidos, acusados de "holiganismo motivado por ódio religioso", julgadas e condenadas a penas de prisão.

Nadejda Tolonnikova, 23 anos, e Maria Aliokhina, 24 anos, cumprem atualmente penas de dois anos em prisões dos Urais e da região da Mordóvia. Uma terceira, Iekaterina Samutsevitch, viu a sua pena suspensa.

Recentemente, concederam uma entrevista ao jornal Novaya Gazeta, em que Alikhina confessou que teme pela sua vida depois de receber ameaças de morte de várias presas que cumprem longas penas por assassinato e tráfico de drogas.

Ambas as jovens, que têm filhos de tenra idade, consideram-se inocentes e insistem em que a sua ação era política e não estava dirigida contra os crentes ortodoxos.

O Presidente russo, Vladimir Putin, apoiou várias vezes a pena de prisão, enquanto o primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, considera que as jovens já pagaram um preço bem alto pela sua ação.

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