billshcot
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A Câmara do Funchal deliberou esta quarta-feira, por maioria, admitir 20 novos bombeiros para a corporação municipal, justificando a medida com a necessidade de garantir maior operacionalidade da emergência e do socorro no concelho.
No final da reunião do executivo, o presidente da autarquia, o social-democrata Miguel Albuquerque, explicou que o último recrutamento para os Bombeiros Municipais do Funchal ocorreu no ano 2000.
O autarca adiantou que dos 118 bombeiros da corporação, 64,4 por cento "têm idade igual ou superior a 40 anos", havendo ainda 16,1% com 50 ou mais anos.
"É imprescindível num corpo de bombeiros com as características dos Bombeiros Municipais do Funchal ter um sentido de futuro e, sobretudo, preparar a corporação para estar operacional, ter os seus três turnos operacionais", declarou Miguel Albuquerque.
O presidente da Câmara do Funchal salientou a importância de a corporação "ter pessoal habilitado, formado e com capacidade física para realizar as tarefas que lhe estão incumbidas, que são de alta responsabilidade na salvaguarda de pessoas e bens no concelho".
O responsável reconheceu que o processo de abertura de um novo concurso para a admissão de uma nova recruta foi uma questão discutida "exaustivamente" na vereação, e teve o voto contra do eleito do PND, porque o atual executivo não tem a "intenção de deixar qualquer encargo, ónus ou responsabilidade financeira para a vereação que se vai seguir".
Miguel Albuquerque referiu, contudo, que "se trata de uma questão imperativa de segurança pública", além de que existe a oportunidade de a formação dos futuros bombeiros ser financiada "quase a 100%" pelo programa comunitário RUMOS.
O presidente da Câmara, que completa este ano o último mandato à frente do município da Madeira, acrescentou que o concurso integra o regime de exceção na admissão de novo pessoal na função pública.
"Se a nova vereação do Funchal entender que não está interessada em seguir este rumo, tem uma solução sempre, que é anular o concurso", observou.
Segundo informação da autarquia, a média de idades dos bombeiros municipais é de 43 anos, prevendo-se que em 2014, caso não ocorram aposentações, um terço dos 118 elementos apresentarão idades superiores a 45 anos.
O município ressalva, no entanto, que nos próximos cinco anos estarão em condições de aposentação cerca de 20 elementos.
"Em face destes números pode concluir-se que, a médio prazo, os bombeiros apresentar-se-ão como uma corporação etariamente muito estratificada e envelhecida, o que poderá comprometer a operacionalidade da mesma se, num curto espaço de tempo, não se efetuar uma nova escola de admissão para bombeiros", lê-se na informação.
A formação dos bombeiros deverá começar em setembro, tendo a duração de um ano.
cm
No final da reunião do executivo, o presidente da autarquia, o social-democrata Miguel Albuquerque, explicou que o último recrutamento para os Bombeiros Municipais do Funchal ocorreu no ano 2000.
O autarca adiantou que dos 118 bombeiros da corporação, 64,4 por cento "têm idade igual ou superior a 40 anos", havendo ainda 16,1% com 50 ou mais anos.
"É imprescindível num corpo de bombeiros com as características dos Bombeiros Municipais do Funchal ter um sentido de futuro e, sobretudo, preparar a corporação para estar operacional, ter os seus três turnos operacionais", declarou Miguel Albuquerque.
O presidente da Câmara do Funchal salientou a importância de a corporação "ter pessoal habilitado, formado e com capacidade física para realizar as tarefas que lhe estão incumbidas, que são de alta responsabilidade na salvaguarda de pessoas e bens no concelho".
O responsável reconheceu que o processo de abertura de um novo concurso para a admissão de uma nova recruta foi uma questão discutida "exaustivamente" na vereação, e teve o voto contra do eleito do PND, porque o atual executivo não tem a "intenção de deixar qualquer encargo, ónus ou responsabilidade financeira para a vereação que se vai seguir".
Miguel Albuquerque referiu, contudo, que "se trata de uma questão imperativa de segurança pública", além de que existe a oportunidade de a formação dos futuros bombeiros ser financiada "quase a 100%" pelo programa comunitário RUMOS.
O presidente da Câmara, que completa este ano o último mandato à frente do município da Madeira, acrescentou que o concurso integra o regime de exceção na admissão de novo pessoal na função pública.
"Se a nova vereação do Funchal entender que não está interessada em seguir este rumo, tem uma solução sempre, que é anular o concurso", observou.
Segundo informação da autarquia, a média de idades dos bombeiros municipais é de 43 anos, prevendo-se que em 2014, caso não ocorram aposentações, um terço dos 118 elementos apresentarão idades superiores a 45 anos.
O município ressalva, no entanto, que nos próximos cinco anos estarão em condições de aposentação cerca de 20 elementos.
"Em face destes números pode concluir-se que, a médio prazo, os bombeiros apresentar-se-ão como uma corporação etariamente muito estratificada e envelhecida, o que poderá comprometer a operacionalidade da mesma se, num curto espaço de tempo, não se efetuar uma nova escola de admissão para bombeiros", lê-se na informação.
A formação dos bombeiros deverá começar em setembro, tendo a duração de um ano.
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